Em comunicado, a ANTEM diz que os casos divulgados publicamente representam apenas uma fração dos incidentes diários, com dezenas de situações graves não sendo reportadas. Problemas complexos nas urgências hospitalares e na gestão dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) estão a causar severos constrangimentos, com relatos de que algumas falhas podem ter resultado em mortes.
A ANTEM considera que a atual crise configura uma clara violação dos Direitos da Pessoa Humana, especialmente do Direito à Vida. A associação sublinha que não se trata de casos isolados, mas sim uma tendência recorrente, fruto de um modelo de resposta ineficaz que se destaca negativamente a nível global.
Na nota à imprensa, a associação destaca que múltiplas advertências sobre o serviço deficiente prestado pelo INEM, I.P., financiado pelos impostos dos cidadãos, foram ignoradas. A missão do INEM de proteger vidas está sendo comprometida, resultando em consequências graves para os portugueses.
Diante deste cenário, a ANTEM apela à criação urgente de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as constantes violações dos Direitos, Liberdades e Garantias, especialmente o Direito à Saúde e à Vida. A associação acredita que medidas estruturantes são essenciais para evitar a perpetuação desta crise e garantir um serviço de emergência eficaz e digno para todos os cidadãos.
NR/HN/PR
0 Comments