A informação foi adiantada pela administração do Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, durante uma visita dos deputados da comissão de Assuntos Sociais da Assembleia Regional às zonas afetadas pelo incêndio de 04 de maio.
No final, aos jornalistas, a presidente da comissão parlamentar, Sandra Costa Dias, salientou que existem “questões técnicas” que “têm de ser asseguradas” na requalificação da maior unidade de saúde dos Açores.
“Até outubro será entregue o programa funcional e, só depois do programa entregue, é que poderá ser elaborado o projeto. O que nos faz perceber que temos ainda longos meses, anos, para que possamos falar de uma resposta final”, afirmou Sandra Costa Dias (PS).
A deputada lembrou ainda o “compromisso” do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) em enviar aos deputados os estudos sobre o incidente, alertando que tal ainda não aconteceu.
“O primeiro relatório preliminar foi requerido em requerimento oral a 04 de junho pelo PS na comissão. Este ofício seguiu no dia 05 de junho com caráter urgente. Até ao momento ainda não recebemos. Há já um relatório que foi anunciado esta semana, também já foi requerido”, afirmou.
Durante a visita, a agência Lusa constatou que as consequências do incêndio ainda são evidenciadas pelo cheiro e pela destruição no espaço da cozinha, refeitório, zona de entrega de mercadoria, corredores e no antigo posto de transformação de energia.
“Esta visita é importante para perceber o que está a ser feito. Também é importante dizê-lo que já há muito trabalho feito. O nosso propósito é acompanhar de perto”, defendeu Sandra Costa Dias.
Há dois meses, em 04 de maio, um incêndio no Hospital do Divino Espírito Santo, cujos prejuízos estão estimados em 24 milhões de euros, obrigou à transferência de todos os doentes que estavam internados para vários locais dos Açores, Madeira e continente.
Na segunda-feira, o Governo Regional anunciou que o incêndio teve origem nas baterias de condensadores, segundo o primeiro relatório técnico.
LUSA/HN
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