As celebrações, da responsabilidade da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) e da Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra, pretendem assinalar a “data histórica” da fundação do SNS, em 15 de setembro de 1979, quando foi publicada a lei que criou o sistema universal de saúde em Portugal.
Este ano, a SRCOM abriu um concurso para a criação da letra do hino comemorativo dos 45 anos do SNS, tendo sido admitidos 28 textos inéditos, em poesia.
“Após a criteriosa escolha do júri, Catarina Canas é a autora da letra do Hino do SNS. Engenheira Química e Mestre em Escrita Criativa pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Catarina Canas estudou na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional e é vogal do Conselho Artístico da Associação Cultural ‘Chorus Ingenium’”, assinalou a SRCOM, em nota de imprensa.
Fonte da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos acrescentou, em declarações à agência Lusa, que o poema vencedor foi depois orquestrado pelo maestro do coro daquela entidade, Paulo Bernardino, também compositor, investigador e pianista.
O hino será assim apresentado publicamente em 15 de setembro, no Pavilhão Centro de Portugal, no Parque Verde do Mondego, local onde desde 2009, aquando das celebrações dos 30 anos do Serviço Nacional de Saúde, cresce a oliveira do SNS, cuja rega constitui, todos os anos desde a altura da sua plantação, um ato simbólico das comemorações.
Os promotores frisaram que o 15 de setembro é “uma data histórica de elevado interesse que se pretende que seja divulgada pela população, reforçando assim a motivação para que o SNS seja revitalizado e permanentemente rejuvenescido”.
Acrescentaram que o evento, que juntará médicos, profissionais de saúde e população em geral, “integrará uma relevante homenagem a todos os protagonistas do SNS”.
“Esta é também, uma forma de recordar o ex-ministro dos Assuntos Sociais, António Arnaut, um dos mentores desta tradição, que em vida sempre defendeu o SNS e acarinhou através da sua permanente atividade cívica, política e literária”.
“Este dia não é só o dia do SNS, mas é, também, o reconhecimento do papel de muitos médicos e tantos outros profissionais na construção e manutenção de um sistema público de saúde em Portugal”, realçou, citado na nota, Manuel Teixeira Veríssimo, presidente da SRCOM.
LUSA/HN
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