Heliporto do hospital de Gaia pronto no final do ano

30 de Agosto 2024

Orçado em quase 1,5 milhões de euros, o heliporto recebeu parecer favorável da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) em julho do ano passado. A obra arrancou no final de março e está a ser instalada no topo do edifício de cinco andares, onde se encontram a urgência, as unidades de cuidados intensivos e de neurocríticos.

O heliporto do Hospital Eduardo Santos Silva, da Unidade Local de Saúde Gaia Espinho (ULSGE), deverá estar pronto no último trimestre do ano, revelou hoje à Lusa fonte desta unidade hospitalar. Inicialmente, a conclusão estava prevista para agosto, mas “as condições climatéricas e outros fatores não previsíveis levaram a que a obra não fique concluída no prazo estipulado, mas sem qualquer derrapagem orçamental”, garantiu a mesma fonte.

O objetivo é permitir um acesso vertical rápido através de elevadores, com uma ligação à urgência e medicina intensiva em apenas 20 segundos após a aterragem. Atualmente, um paciente helitransportado para o Hospital Santos Silva chega à pista do Quartel da Serra do Pilar e enfrenta os constrangimentos de trânsito para chegar à unidade hospitalar em ambulância.

Na quinta-feira, um helicóptero militar Blackhawk da Força Aérea Portuguesa sobrevoou a obra para um voo de reconhecimento visual e dos obstáculos, assim como para verificação das condições operacionais e familiarização das tripulações.

O presidente do conselho de administração da ULSGE, Rui Guimarães, afirmou em março de 2022 que a localização de Gaia é estratégica devido à sua grande área de influência a sul do rio Douro. O INEM considerou este heliporto como prioritário num levantamento sobre os hospitais que necessitavam de construir ou requalificar estas infraestruturas.

O heliporto terá duas rotas de aproximação: uma sudoeste, a sul do Douro, no sentido da Serra da Freita (Arouca), e outra a nordeste, no sentido do Porto, ocupando uma área de cerca de 1.500 metros quadrados.

NR/HN/Lusa

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