“A epidemia no Ruanda está sob controlo”, afirmou o diretor-geral do Africa CDC, Jean Kaseya, durante uma conferência de imprensa ‘online’.
O Ruanda, um pequeno país na região dos Grandes Lagos, registou 58 casos de pessoas infetadas com o vírus e 13 mortes, disse o ministro da Saúde do Ruanda, Sabin Nsanzimana, durante a conferência de imprensa.
Sabin Nsanzimana afirmou que 12 pessoas recuperaram e mais de 2.700 foram testadas.
“Estimámos e calculámos uma taxa de mortalidade de cerca de 22% durante os testes e queremos que esta taxa seja tão baixa quanto possível”, acrescentou o ministro.
A epidemia de Marburg foi anunciada no Ruanda em 28 de setembro e uma campanha de vacinação, com uma vacina experimental, foi lançada no fim de semana passado.
Com uma taxa de mortalidade que pode atingir os 88%, este vírus altamente perigoso provoca uma febre alta, frequentemente acompanhada de hemorragias que afetam vários órgãos.
Numa atualização sobre o estado do surto, realizada quarta-feira, Kaseya sublinhou que “não foram registados novos casos ou mortes no Ruanda”, por isso, esperam que o país saia “da epidemia muito em breve”.
O risco de propagação do vírus para além das fronteiras do Ruanda é “quase nulo”, acrescentou.
“É 95% certo que o risco de propagação da doença fora do Ruanda é nulo”, insistiu.
Na segunda-feira, os Estados Unidos da América desaconselharam os norte-americanos a viajar para o Ruanda devido à presença do vírus de Marburg.
Este vírus é um membro da família dos filovírus, que inclui também o vírus Ébola, que já causou várias epidemias mortais em África.
Os animais podem transmiti-lo aos primatas que vivem perto deles, incluindo os seres humanos.
A transmissão entre humanos ocorre através do contacto com sangue ou outros fluidos corporais.
LUSA/HN
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