A Sociedade Portuguesa de Doenças Infeciosas e Microbiologia Clínica (SPDMIC) lançou uma iniciativa para melhorar o acompanhamento de doentes imunocomprometidos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os Serviços de Infeciologia das Unidades Locais de Saúde (ULS) podem candidatar-se a uma Bolsa de Inovação para implementar um percurso integrado de imunização destes pacientes.
O projeto, que conta com o apoio da AstraZeneca e consultoria da nobox, visa promover uma maior articulação entre as diferentes especialidades e níveis de cuidados que acompanham esta população vulnerável, cujo número tem crescido progressivamente nos últimos anos1.
Joaquim Oliveira, Presidente da SPDMIC, destaca a importância do papel do infeciologista neste contexto: “Tem sido crescente o número de doentes imunocomprometidos a serem seguidos nos cuidados de saúde, com necessidades específicas em termos de vacinação, onde o infeciologista pode ter um papel fundamental, quer no apoio a outras especialidades, quer como gestor do percurso de vacinação destes doentes nas Unidades Locais de Saúde”.
A equipa vencedora receberá um programa exclusivo de consultoria de 60 horas com a nobox, empresa especializada na implementação de projetos de inovação no setor da saúde. Diogo Silva, médico e cofundador da nobox, afirma que esta é uma oportunidade para redesenhar por completo a jornada e a experiência do doente imunocomprometido nos cuidados de saúde.
As candidaturas estão abertas até 20 de janeiro de 2025 e devem incluir uma caracterização detalhada da situação atual na imunização dos doentes imunocomprometidos, identificação de oportunidades e desafios, bem como a equipa responsável pelo projeto.
Esta iniciativa representa um passo importante na melhoria dos cuidados prestados a uma população cada vez mais significativa no SNS, promovendo uma abordagem mais coordenada e eficaz na gestão da sua saúde.
PR/HN/MMM
0 Comments