Questionada pelo jornal regional As Beiras, na habitual conferência de imprensa diária sobre a situação pandémica, sobre os receios de cafés e outros estabelecimentos relacionados com a disponibilização de jornais e revistas aos clientes, Graça Freitas afastou o perigo de contaminação do papel.
“O risco é, de facto, baixo. Devemos continuar a ler, a utilizar o suporte papel”, frisou, apelando diretamente a cafés e outros estabelecimentos e instituições para “continuarem” a assinar a imprensa, nomeadamente a regional.
“Podemos continuar a ir às livrarias comprar livros, podemos continuar a ir às bibliotecas, podemos continuar a ler jornais ou revistas” em casa ou nos cafés ou noutros estabelecimentos, assegurou.
A diretora-geral sublinhou apenas que “cabe aos utilizadores terem algum cuidado no manuseamento” de jornais e revistas e cumprirem as “regras de higiene que deviam ter sempre, com covid ou sem covid”.
A pandemia de covid-19 já provocou quase 400 mil mortos e infetou mais de 6,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.479 pessoas das 34.693 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde, divulgado no sábado.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.
LUSA/HN
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