“Estamos preparados para fazer 400 mil vacinas por semana e para terminar o processo até 15 de dezembro”, revelou o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, na reunião na sede da ‘task force’, no Comando Conjunto das Operações Militares, em Oeiras, que contou com as presenças do primeiro-ministro, António Costa, da ministra da Saúde, Marta Temido, e do ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.
De acordo com Gouveia e Melo, que confirmou hoje o fim da missão no contexto da pandemia de Covid-19 e a transição para um núcleo de coordenação, o “desafio é conjugar duas agendas: a vacinação da gripe e a eventual terceira dose da vacinação covid-19”, sublinhando que o processo “vai depender muito” dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), onde são concentrados os agendamentos das vacinas.
“O processo correu muito bem para a Covid e estamos a tentar replicar para a gripe”, resumiu, sem deixar de esclarecer que Portugal já tem 480 mil vacinas da gripe em território nacional, num processo de vacinação que “já começou ontem”, arrancando primeiramente pelos lares de idosos.
No entanto, o vice-almirante até aqui responsável pela ‘task force’ fez questão de explicar que a eventual sobreposição da vacinação da gripe com a administração de uma eventual terceira dose contra a Covid-19 não será um problema a nível logístico, face à disponibilidade de vacinas e à continuidade dos atuais centros de vacinação para esta transição.
“Temos em ‘stock’ cerca de dois milhões de vacinas. Não haverá qualquer problema para a terceira dose, seja ele qual for o âmbito”, concluiu.
LUSA/HN
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