Três corpos encontrados na zona onde desapareceram alpinistas franceses no Nepal

8 de Novembro 2021

Três corpos não identificados foram encontrados por guias de montanha no Nepal, na zona onde três jovens alpinistas franceses desapareceram, em 26 de outubro, após uma avalanche, na região do Evereste, disse a polícia local.

“Recebemos informações de que guias de montanha locais encontraram três corpos”, disse à agência France-Presse (AFP) o inspetor e porta-voz do gabinete de polícia do distrito de Solukhumbu, Rishi Raj Dhakal.

Os corpos foram encontrados “na mesma zona onde estavam a ser conduzidas as buscas” dos três alpinistas franceses desaparecidos, acrescentou.

“Um helicóptero e uma equipa de salvamento de guias profissionais de montanha foram enviados para transportar os corpos”, informou, precisando que não é ainda possível confirmar a identidade dos cadáveres.

“Se o tempo continuar bom, os guias de montanha irão recuperar os corpos”, acrescentou.

O chefe de operações dos Serviço de Helicópteros Kailash, Shree Hari Kuikel, confirmou à AFP que uma aeronave foi enviada “para recuperar os corpos”.

Após uma suspensão de dois dias, as operações de busca foram retomadas na sexta-feira, a fim de tentar encontrar os alpinistas franceses desaparecidos em 26 de outubro, na sequência de uma avalanche, quando escalavam a face oeste do cume do Mingbo Eiger (6.070 metros), disse a Federação Francesa de Clubes Alpinos e de Montanha (FFCAM).

Louis Pachoud, Gabriel Miloche e Thomas Arfi, membros de um grupo de elite da FFCAM, faziam parte de uma equipa que chegou à região no final de setembro, com o objetivo de escalar vários picos entre os cinco mil e os seis mil metros, a sul de Ama Dablam (6.814 metros).

O presidente da Associação Nacional de Guias de Montanha do Nepal, Ang Norbu, chefe da operação de busca e salvamento, disse que a equipa, constituída por cinco guias, seria reforçada no sábado por guias de montanha internacionais experientes, vindos de França.

“A esperança de encontrar sobreviventes é agora quase nula”, disse a FFCAM, há uma semana.

LUSA/HN

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