Roma, 23 abr 2020 (Lusa) – Itália registou nas últimas 24 horas um novo aumento no número de mortes associadas à covid-19, 464, contra 437 de terça para quarta-feira, mas mantém a redução de novos casos (2.646) e do número de doentes.
O número total de mortes no país desde o início do surto, em 21 de fevereiro, ascende hoje a 25.549 e o total de infetados, que inclui os mortos e os 57.576 recuperados, a 189.973.
O número de pessoas doentes caiu pelo quarto dia consecutivo, com menos 851 nas últimas 24 horas, baixando o total para 106.848.
Por outro lado, o número de pessoas recuperadas aumentou 3.033 de quarta-feira para hoje, o número diário mais elevado desde o início da crise, segundo a Proteção Civil italiana.
Também continua a cair o número de doentes internados nos cuidados intensivos: são agora 2.267, menos 107 que na quarta-feira.
Pela primeira vez, “os números são particularmente reconfortantes”, disse o chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli, em conferência de imprensa.
O presidente do Conselho Superior de Saúde, Franco Locatelli, salientou por seu lado que o chamado indicador ‘R’, que define o número de contágios por cada pessoa infetada, desceu para valores entre 0,5 e 0,7.
Citado pela agência Ansa, este responsável destacou também que, desde 05 de abril, “com a única exceção de um dia, houve uma redução do número de pacientes admitidos” e, desde 03 de abril, “uma redução constante do número de doentes admitidos todos os dias nos cuidados intensivos”.
Surgido em dezembro na China, o vírus SARS-CoV-2 espalhou-se por 193 países e territórios, tendo já infetado mais de 2,6 milhões de pessoas, 184 mil das quais morreram, segundo um balanço da AFP.
A Europa é a região do mundo mais afetada, com mais de 114 mil mortos e mais de 1,2 milhões de casos.
Depois de Itália, os países europeus mais afetados são Espanha (22.157 mortos, mais de 213 mil casos), França (21.340 mortos, mais de 155.800 casos) e Reino Unido (18.738 mortos, mais de 138 mil casos).
Em Portugal, morreram 820 pessoas das 22.353 confirmadas como infetadas.
Lusa/HN
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