A apresentação teve lugar em Portugal, durante o XIX Congresso Nacional da ATARP (Associação de Técnicos de Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear). O novo sistema de TAC conta com uma suite de inteligência artificial que automatiza e simplifica as tarefas mais morosas, como o correto posicionamento do paciente, para aumentar a eficiência operacional e libertar tempo para que os profissionais possam prestar cuidados mais personalizados a mais doentes.
“A parte mais demorada num TAC não é o scan em si, mas os restantes procedimentos”, explica Timothy P. Szczykutowicz, diretor de operações clínicas e do Projeto do Protocolo CT na Faculdade de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin. Nos típicos exames de 10 a 30 minutos, “o scan leva apenas uns minutos”, sendo “o resto do tempo dedicado ao posicionamento do paciente e à identificação dos protocolos e configurações corretas, para além da reconstrução das imagens e da realização do relatório”, acrescentou.
“Historicamente, são processos manuais sujeitos a erro humano” e a inteligência artificial “oferece novas oportunidades para automatizar os fluxos de trabalho e acelerar os exames com os mesmos ou melhores resultados”, segundo Szczykutowicz.
“São estes benefícios para os profissionais de saúde, como a facilidade de utilização, a precisão no diagnóstico, a comodidade e rapidez dos procedimentos para os pacientes, em suma, benefícios para todo o sistema de saúde, que nos levaram a lançar este equipamento em Portugal, e a apresentá-lo no Congresso da ATARP”, diz Rui Costa, diretor-geral da GE Healthcare em Portugal.
Com um anel de 75 cm de diâmetro, cobertura do detetor de 40 mm e uma posição mais baixa da mesa, o novo sistema de TAC foi concebido para acomodar doentes com elevado índice de massa corporal, bem como casos de trauma cuja manipulação seria extremamente delicada com um pórtico de tamanho mais pequeno.
Este novo sistema de TAC utiliza também uma rede neural profunda, para gerar imagens de alta qualidade e melhorar a confiança nos resultados, de acordo com a GE Healthcare.
PR/HN/Rita Antunes
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