Dispara incidência do vírus e Rt baixa ligeiramente

26 de Novembro 2021

A taxa de incidência do vírus SARS-CoV-2 a nível nacional voltou a registar um aumento significativo, passando para 279,8 casos por 100 mil habitantes, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) desceu ligeiramente para 1,19.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), a nível nacional, a taxa de incidência passou, desde quarta-feira, de 251,1 para 279,8 casos de infeção por 100 mil habitantes a 14 dias.

Considerando apenas Portugal continental, este indicador registou também um crescimento, passando de 251,3 para 280,2 casos por 100 mil habitantes.

O Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus – registou um ligeiro decréscimo a nível nacional de 1,20 para 1,19 entre quarta-feira e hoje, mantendo-se em 1,20 ao nível de Portugal continental.

Os dados do Rt e da incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias – indicadores que compõem a matriz de risco de acompanhamento da pandemia – são atualizados pelas autoridades de saúde à segunda-feira, à quarta-feira e à sexta-feira.

De acordo com o portal do Governo para a cCvid-19, “a monitorização da evolução da pandemia continuará a ser feita com base nos indicadores de incidência e Rt, adaptados de acordo com a evolução da vacinação (nível de alerta é de 240, nível de risco é de 480)”.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.393 pessoas e foram contabilizados 1.136.446 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar maior infecciosidade.

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