Segundo o diretor clínico do hospital municipal de Benguela, Luís Vieira, a criança, de três anos, morreu esta manhã depois de ter dado entrada no hospital em estado bastante grave.
“Tivemos a morte de uma criança, que entrou muito grave, a eliminar espumas pela boca, com muita agitação psicomotora, o corpo clínico tentou estabilizar, mas, infelizmente, esta manhã a criança faleceu”, disse Luís Vieira, em declarações à rádio pública de Angola.
O responsável referiu que houve 12 casos registados de domingo para hoje, mas no sábado também deram entrada dez casos.
“Então estamos a falar num total 22 casos, porque o local onde se encontra o hospital municipal de Benguela é característico e tem muitas zonas onde antigamente não eram habitadas, mas nesse momento são habitadas e tem muito escorpião e a tendência com as chuvas é esse número aumentar”, disse o médico.
O responsável sanitário apelou a população a evitar que as crianças durmam no chão, aconselhando ainda a fazer uso de uma proteção para impedir a entrada do animal.
“Quando vemos que há chuva, se pudéssemos ter um chourição, que as pessoas podem fazer com pano e areia, meter nas entradas das nossas residências, no sentido em que esses animais não entram por baixo das portas e atinjam a nossa residência”, disse, frisando ainda que após a picada de um escorpião as pessoas devem levar logo a vítima ao hospital.
De acordo com a notícia, outros seis casos de picada de escorpiões foram registados no Hospital Geral de Benguela no mesmo período.
LUSA/HN
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