Ómicron atinge 82,9% e rastreamento com “sinais de pressão”

31 de Dezembro 2021

A variante Ómicron é responsável por 82,9% das infeções registadas quarta-feira no país, avança a análise de risco da pandemia, que alerta para os “sinais de pressão” na capacidade de rastreamento de contactos de casos de Covid-19.

“Desde 6 de dezembro, tem-se verificado um crescimento exponencial na proporção de casos prováveis da variante Omicron, tendo atingido uma proporção estimada de 82,9% no dia 29 de dezembro”, referem as “linhas vermelhas” da pandemia da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Segundo o relatório hoje divulgado, entre 22 e 28 de dezembro, 61% dos casos notificados foram isolados em menos de 24 horas, quando na semana anterior este valor estava nos 84%.

Além disso, 39% de todos os casos notificados tiveram todos os seus contactos rastreados e isolados em 24 horas, avança a análise de risco das autoridades de saúde, que refere que, nos últimos sete dias, estiveram envolvidos diariamente no rastreamento, em média, 638 profissionais a tempo inteiro, mais 148 do que na semana anterior.

“A capacidade de rastreamento de contactos de casos revela sinais de pressão”, alerta o documento.

De acordo com as “linhas vermelhas”, nos últimos sete dias foram realizados mais de 1,5 milhões de testes da Covid-19, enquanto na semana anterior tinham sido feitos cerca de 1,2 milhões de despistes.

LUSA/HN

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