O anúncio foi feito pela ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, no final de uma reunião com os responsáveis pela Saúde das 17 regiões do país e de duas cidades autónomas no norte de África (Ceuta e Melilla), que têm autonomia neste setor, e onde também estiveram presentes os ministros da Educação, Pilar Alegría, e das Universidades, Joan Subirats.
Os estudantes voltarão assim às salas de aulas a 10 de janeiro, depois das férias de Natal, que em Espanha terminam no fim de semana que segue o feriado do Dia de Reis, na quinta-feira 06 de janeiro.
Carolina Darias salientou que o ensino será “presencial e com segurança”, acrescentando que a vacinação é “a medida que permite este regresso físico à sala de aula”, apesar de o número de casos da sexta vaga da pandemia de Covid-19 continuar a crescer.
A responsável governamental insistiu que o regresso ao ensino presencial “é uma prioridade absoluta, que foi unanimemente partilhada” por todas as regiões.
Durante as últimas semanas, na sequência do aumento do número de infeções causadas pela variante Ómicron, foi levantada a possibilidade de o regresso à sala de aula ser atrasado e de o ensino ser retomado de forma telemática ou num sistema misto.
A incidência acumulada de contágios em Espanha subiu na segunda-feira para 2.295,8 casos por 100 mil habitantes, enquanto a pressão hospitalar nas unidades de cuidados intensivos alcançou os 21%.
A velocidade a que se realizam os contágios teve um incremento de 520 pontos desde quinta-feira, passando de 1.775,3 casos (quinta-feira) para 2.295,8 (segunda-feira) por cada 100 mil habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.
Nos últimos quatro dias, até segunda-feira, registaram-se 372.766 contágios e o número de mortos foi de 168 durante o mesmo período.
O número total de casos notificados em Espanha desde o início da pandemia é agora de 6.667.511 e já morreram 89.573 pessoas devido à doença.
A Covid-19 provocou 5.441.446 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 na China e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
LUSA/HN
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