Escolas no Maláui retomaram aulas apesar de avanço da cólera que já fez 841 mortos

Escolas no Maláui retomaram aulas apesar de avanço da cólera que já fez 841 mortos

O regresso dos estudantes na capital Lilongwe foi marcado pela distribuição de ‘kits’ de higiene em muitas das escolas, além de uma campanha de sensibilização sobre as medidas de prevenção da cólera.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que forneceu água e material de higiene a várias escolas, lamentou o impacto do surto de cólera nas crianças do país africano.

“Com 6.269 crianças já afetadas e 104 vidas perdidas, a propagação desta doença evitável é uma ameaça para a saúde e sobrevivência das crianças malauianas. Mas, ao mesmo tempo, é importante proteger o seu direito à educação”, disse o representante da Unicef no país, Rudolf Shwenk, numa declaração enviada à agência Efe.

O ministro da Saúde malauiano, Khumbize Kandodo Chiponda, anunciou, em 02 de janeiro, que as escolas iriam reabrir com um atraso de “não menos de duas semanas, até nova ordem”, numa altura em que a reabertura das escolas de Lilongwe e Blantyre (sul) estava agendada para 03 de janeiro.

De acordo com Chiponda, esta decisão foi tomada para abrandar a taxa de contágio.

“A abertura de escolas nestas duas cidades constituiria uma ameaça adicional à contenção do surto, considerando que a cólera é transmitida de uma pessoa para outra através de alimentos e água contaminados e instalações sanitárias inadequadas, uma característica presente no ambiente escolar”, advertiu na altura.

Até ao momento, o surto de cólera no Maláui resultou em 25.458 infeções e 841 mortes desde março, disseram os funcionários de saúde na segunda-feira.

A cólera é uma doença diarreica aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminada com o bacilo ‘vibrio cholerae’.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), continua a ser “uma ameaça global para a saúde pública e um indicador de desigualdade e de falta de desenvolvimento”.

LUSA/HN

Cada vez mais alunos carenciados concluem estudos com sucesso

Cada vez mais alunos carenciados concluem estudos com sucesso

O relatório “Resultados Escolares: Sucesso e Equidade”, da Direção Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC), hoje divulgado, indica que o primeiro ano de pandemia não alterou a tendência de melhoria do sucesso académico dos alunos do ensino obrigatório.

Os dados sobre os alunos que conseguiram concluir um ciclo de estudos sem chumbar ou desistir mostram uma “evolução muito positiva” em todos os ciclos de ensino, lê-se no documento, que compara os anos letivos entre 2017 e 2020.

Nestes três anos, a percentagem dos que chumbam ou desistem de estudar esteve sempre a diminuir: No segundo ciclo, por exemplo, desceu de 9% para 5% em 2020, um ano já afetado pela pandemia.

Segundo o ministro da Educação, João Costa, “houve uma preocupação de se começar a pensar em perspetivas de recuperação e não de penalização”.

O relatório confirma que o sucesso académico continua a ser mais difícil de atingir pelos alunos de meios mais desfavorecidos, mas a distância que os separa dos restantes está a ficar mais curta.

Em declarações aos jornalistas, João Costa usou os dados do relatório para defender que “o elevador social da Educação não está avariado. Ele está mesmo a andar”.

Por exemplo, entre os alunos carenciados do primeiro ciclo, registou-se uma melhoria de cinco pontos percentuais: No final do ano letivo de 2018, 77% dos estudantes desfavorecidos terminaram o 4.º ano sem nunca ter chumbado e, três anos depois, a taxa de conclusão subiu para 82%.

A evolução da totalidade dos estudantes do primeiro ciclo mostra que houve uma melhoria de três pontos percentuais entre 2018 e 2020 (passando de 86% para 89%), enquanto a melhoria registada pelos alunos mais carenciados foi de cinco pontos percentuais.

“Há uma melhoria constante do indicador da conclusão em tempo esperado dos resultados dos alunos com mais dificuldades socioeconómicas”, afirmou João Costa, admitindo que este trabalho continua a ser “um grande desafio”.

Assim, no segundo ciclo houve uma melhoria de seis pontos percentuais, passando de 86% para 92%. No terceiro ciclo, onde há mais casos de insucesso, registou-se uma subida de oito pontos percentuais entre os alunos que terminaram em 2018 (70%) e os que terminaram em 2020 (78%).

É no ensino secundário que os alunos têm mais dificuldades em fazer os três anos sem chumbar ou desistir, mas é também neste ciclo de estudos que se nota o maior salto, com uma melhoria de 10 pontos percentuais.

Em 2018, pouco mais de metade dos alunos carenciados (52%) conseguiu concluir o secundário nos três anos previstos, enquanto em 2020 a percentagem subiu para 62%.

Nos cursos profissionais, a subida foi de apenas 2%, atingindo os 62% em 2020.

Para João Costa, os alunos carenciados “não estão condenados ao insucesso” e a “escola pode fazer a diferença”.

Mas, na análise de melhoria dos resultados, voltou a ficar de fora o indicador dos percursos diretos de sucesso, que permite perceber a proporção de alunos que consegue concluir o ciclo no tempo esperado com classificação positiva nas provas nacionais.

A pandemia de Covid-19 levou a uma alteração das regras e, nos dois últimos anos, as provas passaram a ser obrigatórias apenas para acesso ao ensino superior, deixando de ser possível perceber os percursos diretos de sucesso.

Existe um outro indicador que mostra quantos alunos terminam o secundário e entram no ensino superior, mas a informação está disponível apenas para as escolas.

O ministro da Educação defendeu que existem informações com “um pormenor tão elevado que se chega muito próximo” da informação do aluno, ou seja, poderia deixar de cumprir os requisitos da proteção de dados.

LUSA/HN

Escolas portuguesas preparam-se para receber alunos refugiados

Escolas portuguesas preparam-se para receber alunos refugiados

A guerra na Ucrânia começou há 13 dias e já começaram a chegar refugiados a Portugal. Questionado pela Lusa sobre a situação das crianças e jovens, o Ministério da Educação garantiu que terão um lugar nas escolas portuguesas, com todos os direitos “que a lei atribui aos menores em situação regular”.

“As crianças e jovens provenientes da Ucrânia serão integrados no sistema de Educação, tão rápido quanto possível”, afirma o gabinete do Ministério da Educação (ME), acrescentando que os moldes desta integração estão a ser delineados a nível nacional.

Para agilizar a integração de crianças e jovens beneficiários ou requerentes de proteção internacional, foram definidas medidas extraordinárias para o seu acolhimento nas escolas, estando deste já assegurado o acesso ao apoio social escolar, avança o ME.

Haverá “processos simplificados” para conceder equivalências de habilitações estrangeiras e para colocar os alunos num determinado ano de escolaridade e oferta educativa sejam processos simplificados.

Estes alunos deverão começar, numa fase inicial, por frequentar apenas as disciplinas que “a escola considere adequadas”, num modelo de “integração progressiva no sistema educativo”, explica o ME.

Além disso, as escolas irão assegurar a estes alunos um reforço de aulas para aprender a língua portuguesa, essencial para que possam apreender as restantes disciplinas e para que se possam sentir mais integrados.

“De acordo com os recursos existentes”, serão constituídas equipas multidisciplinares com a missão de propor e desenvolver estratégias adequadas à situação das crianças e jovens ucranianos.

Já fora do contexto escolar prevê-se o “acompanhamento por equipa multidisciplinar no centro de acolhimento, constituída por docentes/técnicos especializados, psicólogos, assistentes sociais, intérpretes, monitores, entre outros”, acrescenta.

A operacionalização destas ações é acompanhada por um grupo de trabalho constituído por diversos organismos do Ministério da Educação e por outras entidades, como o Alto Comissariado para as Migrações (ACM).

A Lusa questionou também o gabinete do Ministério do Ensino Superior e Ciência que disse o processo de acolhimento de estudantes ucranianos pelas instituições de ensino superior nacionais está a ser coordenado pela Agência Erasmus+.

Foi “lançado um grupo de trabalho com o Presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), o Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e o Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), assim como com a Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP)”, que conta ainda com a colaboração da Plataforma Global para os Estudantes Sírios.

O MCTES avança ainda que foi efetuado um levantamento preliminar da disponibilidade das instituições para “a frequência de ciclos de estudo, assim como para cursos (prévios) de língua portuguesa e, sobretudo, o apoio para o alojamento de potenciais futuros estudantes em eventual articulação com municípios”.

A Agência Erasmus+, através do grupo de trabalho, está ainda a “dinamizar a colaboração com as instituições de ensino superior ucranianas com as quais as instituições nacionais têm parcerias em curso, assim como com as associações de cidadãos ucranianos a residir em Portugal”.

LUSA/HN

Pedidos de apoio financeiro das famílias com crianças com cancro aumentaram na pandemia

Pedidos de apoio financeiro das famílias com crianças com cancro aumentaram na pandemia

Em declarações à Lusa, a diretora-geral da Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, Margarida Cruz, contou que a organização, que no ano passado ajudou quase 2.000 famílias, começou a ter cada vez mais pedidos de apoio económico.

“Nós reforçámos em 2020 o orçamento, divergindo das atividades que não íamos fazer por causa da pandemia, como as saídas e os encontros de famílias (…), e reorganizámos tudo para apoio social. No primeiro ano da pandemia, aumentámos em quase 60% a verba para apoio social e gastámo-la toda”, explicou.

Margarida Cruz disse que esta é uma realidade que se tem mantido e que o valor do apoio económico direto às famílias já ronda os 300.000 euros.

“Para uma associação que não é grande (…) é significativo. Nós neste momento já vamos em cerca de 300 mil euros em apoio económico direto às famílias, sem contar com a entrega de bens materiais”, adiantou.

A responsável contou que, com a pandemia, a Acreditar teve de reformular todo o apoio que entregava em bens alimentares, que deixaram de ser entregues diretamente.

“Percebemos rapidamente que isso era uma forma de promover um contacto com as pessoas, que estávamos a promover a circulação de pessoas, quando elas queriam era circular o mínimo possível”.

“De imediato, pedimos ajuda aos nossos mecenas e fomos correspondidos, felizmente. Passámos a dar cartões de supermercado que garante que as pessoas possam comprar o seu cabaz de alimentos e ajustar também as suas necessidades”, acrescentou.

Os dados da Acreditar indicam que, só em 2021, a associação ajudou 1.911 famílias, com apoio emocional e psicológico, económico, material e escolar. No ano anterior tinham sido 1.520 famílias.

Margarida Cruz sublinhou o impacto psicológico da pandemia nesta famílias.

“Os nosso voluntários deixaram de poder estar dentro dos hospitais e as famílias ficaram mais isoladas, com a criança em tratamento e a mãe e pai igualmente internados no hospital, para a acompanhar, e sem poder ser revezados ou ter quaisquer contactos com o exterior, ou vistas”.

“Este isolamento, que já é pesado com a doença, nestes casos, com internamentos muito longos, tem impacto muito maior”, insistiu.

Para responder a esta fragilidade, a Acreditar lançou no ano passado consultas de apoio psicológico às famílias. A ideia é “ajudá-las a reformular-se (…). É apoio garantido durante algum tempo, de modo a que possam fortalecer-se psicologicamente e encarar a vida de forma o mais positiva possível”.

“Antes dávamos apoio emocional pois sentíamos que os serviços nos hospitais garantiam o apoio psicológico, mas, com a pandemia, sentimos que, com toda a boa vontade, isso não chegava e era preciso reforçar”, disse a responsável, acrescentando: “Como também trabalhámos a questão do luto parental e estivemos ainda mais próximos das famílias que perderam filhos, sentimos que também estas tinham necessidade de reforço no apoio psicológico, às vezes ao longo de um período ainda relativamente extenso”.

Com a impossibilidade de os voluntários estarem nos hospitais, a associação encontrou forma de fazer chegar toda a informação às famílias, através de montras digitais nos hospitais.

Margarida Cruz explicou também a diferença sentida pelas crianças e jovens apoiados pela Acreditar através do programa de apoio escolar ‘Aprender Mais’ quando a escola pública teve de se adaptar às aulas à distância.

“Quando todos os outros jovens e crianças foram para casa para ter aulas remotas, [as nossas crianças] sentiram-se muito felizes, porque finalmente tinham acesso à escola remota, que era uma coisa pela qual nós lutávamos muito e tínhamos muita dificuldade em conseguir”, explicou.

“Estas crianças e estes jovens estão afastados muitas vezes da escola durante períodos muito longos, às vezes anos, e não é fácil conseguir que a escola disponibilize o equipamento e a assistência necessários para que eles possam assistir remotamente”, acrescentou.

Depois de, na primeira fase, se mostrarem maravilhados por conseguir “ter aulas como os outros”, quando as escolas reabriram a frustração voltou: “Quando de repente os alunos voltaram à escola, eles voltaram a sentir-se frustrados porque pensavam que a partir dali iam poder sempre garantir este acesso”.

A responsável contou que a associação reforçou o programa Aprender Mais e que, neste momento, ajuda na aprendizagem de 30 crianças e jovens.

“Conseguimos prestar apoio a mais crianças e jovens com professores voluntários, com quem fizemos acordos, a nível nacional”.

“Gostávamos de poder ter ainda mais professores voluntários a ajudar-nos, principalmente em áreas como a matemática, mas temos tido alguma dificuldade em encontrar”, explicou a responsável, acrescentando que a Acreditar também conseguiu aumentar o número de bolsas de estudo que atribui, contando já com 12.

A associação vai ainda reforçar o apoio jurídico às famílias, uma necessidade sentida quando as regras da pandemia “mudavam quase diariamente” e os pais não sabiam bem com o que podiam contar.

“Havia regras novas todos os dias e sentimos que estas famílias tinham necessidade de um apoio jurídico reforçado. Vamos abrir agora em fevereiro uma espécie de clínica jurídica, em que as pessoas possam recorrer a um advogado”, explicou Margarida Cruz, sublinhando: “queremos tirar do caminho aquilo que são os problemas adjacentes que podemos ajudar a estas famílias a resolver”.

LUSA/HN

Mais de 100 mil crianças e jovens isolados desde que recomeçaram as aulas

Mais de 100 mil crianças e jovens isolados desde que recomeçaram as aulas

Desde que recomeçaram as aulas após as férias do Natal surgiram 106.553 novos casos de infeção entre crianças e jovens até aos 19 anos, segundo contas feitas pela Lusa com base nos dados divulgados entre 10 de janeiro e esta quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde.

Em 10 dias, registaram-se 51.218 novos casos em crianças até aos nove anos e 55.335 novos casos de infeção em jovens entre os 10 e os 19 anos.

São milhares de alunos em isolamento por estarem infetados ou viverem com pessoas que testaram positivo ao SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19. Os casos sucedem-se, dificultando a tarefa de ensinar e de aprender.

“Não está a ser nada fácil. É mesmo muito complicado. Em todas as escolas há turmas com alunos positivos ou isolados”, contou o presidente da Associação Nacional de Diretores Escolares (ANDE), Manuel Pereira, estimando que “mais de 5% dos alunos” estejam atualmente em casa.

Professores e diretores admitem que é difícil ensinar com parte dos estudantes na escola e outros em casa.

“Dar aulas desta forma é muito complicado, porque é normal que o professor de repente só se foque em quem tem à sua frente ou em quem está no ecrã do computador. Inconscientemente pode deixar alunos de `fora´”, contou à Lusa o líder do Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P), André Pestana.

A Lusa falou com estudantes de escolas públicas e privadas que estão em isolamento e dizem ter muitas dificuldades em conseguir acompanhar as aulas a partir de casa.

Maria, aluna do 12.º ano, está a ter aulas em casa esta semana porque um dos irmãos testou positivo. À Lusa explicou que “é muito difícil” acompanhar as aulas: “Nunca consigo ouvir as respostas dos meus colegas e muitas vezes é difícil perceber tudo o que diz o professor”.

Para a aluna de um colégio em Lisboa era “muito mais fácil” quando todos os seus colegas estavam em isolamento: “Quando a turma estava toda em casa, os professores davam as aulas ‘online’ e era muito mais fácil acompanhar a matéria, porque os professores também estavam em frente ao computador”.

As regras de confinamento nas escolas mudaram depois das férias de Natal: Até ao final do ano passado, o aparecimento de um caso positivo obrigava ao isolamento de toda a turma, agora ficam em casa apenas os alunos infetados ou que vivam com pessoas que testaram positivo.

A ideia é corroborada pelo presidente da ANDE: “Antes, quando surgia um caso positivo, a turma ia toda para casa e os professores davam as aulas ‘online’. Agora temos alunos na sala e outros em casa e os professores não conseguem fazer as duas coisas ao mesmo tempo”.

Manuel Pereira lembra ainda que há escolas sem condições técnicas para transmitir as aulas ‘online’ com a qualidade necessária, e mesmo quando as condições existem, nem sempre é possível transmitir tudo o que se passa numa sala de aula: “O professor não anda com uma câmara fixa à cabeça. Tanto está a escrever no quadro como a usar o manual”, disse.

Ao S.TO.P têm chegado “relatos de vários encarregados de educação que se queixam das escolas dos filhos”, contou à Lusa o líder do sindicato.

“Há uma grande disparidade de situações. Há escolas que tentam manter os alunos ligados e outras, mesmo ao lado, onde não há nenhum tipo de ensino à distância. Temos denúncias de pais que dizem que a escola só garante o ensino presencial e, por isso, os alunos que estão em casa não conseguem acompanhar a matéria”, contou André Pestana.

Foi o caso de Mariana, aluna do 10.º ano de uma escola pública também em Lisboa. Antes do Natal, ficou em isolamento profilático, porque os pais testaram positivo, mas “nem sequer lhe foi dada a possibilidade de assistir às aulas ‘online’”, contou à Lusa a mãe da aluna.

“Avisámos a escola, mas nesse período nunca teve aulas síncronas. Nos primeiros dias, nem sequer recebemos qualquer tipo de informação da parte da escola sobre a matéria que estava a ser dada”, lamentou a mãe, que pediu anonimato.

Manuel Pereira garante que, apesar de tudo, as escolas se esforçam para não deixar nenhum aluno para trás.

Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Publicas (ANDAEP), sublinha que, apesar dos problemas, o atual modelo é o melhor para a saúde mental dos alunos.

“Claro que há constrangimentos, mas estamos numa pandemia e estar na escola é sempre melhor para a saúde mental dos alunos. Em casa os alunos definham, enquanto na escola podemos cuidar deles e acompanhá-los. Mesmo que as aprendizagens estejam temporariamente limitadas, é muito importante cuidar da sua saúde mental dos nossos alunos”, defendeu Filinto Lima.

LUSA/HN