Uma nota publicada no portal de notícias da Universidade do Porto revela hoje que o projeto, designado ‘React – De Volta à Ação’, pretende ser “um importante contributo para a avaliação da saúde das crianças portuguesas”.
No âmbito do projeto, os investigadores do Centro de Investigação, Formação, Inovação e Intervenção no Desporto (CIFI2D) da FADEUP vão avaliar, durante os próximos três anos, o impacto da Covid-19 em cerca de 1.500 crianças, entre os 6 e 10 anos, de 32 escolas das quatro freguesias de Matosinhos.
Compreender os efeitos da pandemia da Covid-19 nas crianças e a importância que fatores individuais, familiares, escolares e comunitários podem implicar em trajetos de vida saudável são alguns dos objetivos dos investigadores, que vão recorrer a uma “nova tecnologia educativa” a usar nas aulas de Educação Física.
Citado na nota, o investigador e um dos líderes do projeto, José Maia, observa que o estudo “cumpre um dos propósitos da universidade”, nomeadamente “prestar serviço à comunidade”.
“Com base nos resultados obtidos, vai ser apresentado um conjunto de sugestões a professores e encarregados de educação das crianças envolvidas, sobretudo no que diz respeito às aulas de educação física e à prática desportiva”, acrescenta o investigador.
O projeto resulta de uma parceria entre o centro de investigação, a FADEUP e a Câmara Municipal de Matosinhos.
Para além dos investigadores do CIFI2D, o projeto conta ainda com a colaboração de quatro instituições internacionais: a Universidade de São Paulo (Brasil) e as universidades norte-americanas de Chicago, Luisiana e Siracusa.
A Covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.054 pessoas e foram contabilizados 1.539.050 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
LUSA/HN
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