O serviço está a ser realizado no âmbito de um acordo com a Misericórdia de Amarante, por uma multinacional especializada em hemodiálise responsável por várias clínicas em Portugal e noutros países.
Atualmente, há 20 doentes em tratamento naquela unidade, a maioria de Amarante, mas a capacidade pode chegar aos 120.
Nas instalações com equipamentos a estrear, de última geração, segundo os responsáveis, onde começaram a chegar esta semana os primeiros utentes, a diretora clínica, Maria João Rocha, salientou à agência Lusa a importância da proximidade do serviço para os residentes do concelho, que até agora tinham de se deslocar aos municípios vizinhos para realizar os tratamentos.
“Reduzindo o tempo associado às deslocações, em alguns casos de duas horas, reduz-se também o desconforto”, acentuou.
Para ajudar a passar o tempo – cada sessão de hemodiálise dura cerca de quatro horas – os utentes do novo serviço de hemodiálise de Amarante têm acesso a algumas atividades, nomeadamente televisão em cada posto, internet e outros meios audiovisuais.
“Isso contribui para um tratamento mais tranquilo”, explicou, por seu turno, a enfermeira-chefe da unidade, Luísa Mota.
O serviço inclui também um lanche para levar para casa, um pormenor importante para alguns dos utentes, acrescentou a profissional, referindo, por outro lado, que a clínica tem adotado práticas impostas pela pandemia da Covid-19, nomeadamente a medição de temperatura à entrada e um questionário a cada utente.
“Caso as respostas sugiram que estamos perante um caso suspeito, temos uma sala preparada, onde realizamos um teste antigénio”, referiu, apontando para o espaço.
Por seu lado, Miguel Lima, responsável pelas operações regionais da empresa que gere o equipamento, explicou à Lusa que a colocação de utentes é determinada pelo Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da região.
“A colocação é feita na unidade mais próxima da área de residência do utente. A partir de agora [para os utentes de Amarante], passará a ser esta a sua unidade, mas, eventualmente, também poderá acolher outros, da área circundante”, concluiu.
LUSA/HN
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