Em comunicado divulgado pela News UK, editora do jornal “The Sun”, do qual é agora editor-adjunto, James Slack assume “total responsabilidade” por um acontecimento que “não deveria ter acontecido”.
“Quero desculpar-me sem reservas pela indignação e dor causada. Esse evento não deveria ter acontecido naquela época. Sinto muito e assumo total responsabilidade”, disse.
James Slack disse que não pode comentar mais o caso até à conclusão da investigação interna a várias celebrações em Downing Street que supostamente violaram os padrões sociais e de saúde, incluindo uma em 20 de maio de 2020 em que o primeiro-ministro, Boris Johnson, admite ter participado.
Na quarta-feira, Boris Johnson reconheceu ter estado numa festa nos jardins da residência oficial, em Downing Street, a 20 de maio de 2020, em pleno confinamento devido à pandemia da Covid-19.
Participar numa festa era então contra a lei do confinamento no Reino Unido.
A festa de despedida do jornalista e outra realizada em simultâneo para um fotógrafo nas instalações da residência e gabinete oficial do primeiro-ministro decorreram na véspera do funeral do príncipe Philip, marido de Isabel II.
A notícia destas duas festas, revelada na quinta-feira pelo jornal conservador “The Daily Telegraph”, aumenta a pressão sobre o líder “Tory”, cuja renúncia foi pedida pela oposição e alguns deputados conservadores.
LUSA/HN
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