Os sinais parecem indicar que algumas regiões já alcançaram o pico e estão a seguir o padrão habitual de declínio [de novos casos], já observado na África do Sul ou Reino Unido.
Nova Iorque registou uma média de 28.500 casos diários em 10 de janeiro, face aos 42.000 assinalados há quase duas semanas, segundo dados oficiais .
A tendência de desaceleração também já é visível na capital dos Estados Unidos, Washington, que foi fortemente atingida pela Ómicron.
O mesmo padrão de recuo está a ser registado em Chicago ou em certos estados como Nova Jersey ou Maryland.
Apesar dos dados, os especialistas continuam cuidadosos em retirar conclusões precipitadas, perante um vírus imprevisível onde na maioria dos estados ainda se registam curvas ascendentes.
Os Estados Unidos têm reportado uma média de 780 mil infeções diárias.
Os primeiros casos da variante Ómicron naquele país foram identificados no início de dezembro, e esta rapidamente se tornou dominante, desencadeando uma quinta vaga da Covid-19 sem precedentes desde o início da pandemia.
Embora as infeções com Ómicron cause geralmente casos menos graves da doença, face à variante Delta, a mais recente variante é também mais contagiosa e, desta forma, aumenta os surtos de Covid-19.
O número absoluto de pessoas que desenvolvem a doença grave é elevado, devido ao maior número de casos.
Os Estados Unidos registam atualmente um número recorde de internamentos, com cerca de 160 mil pessoas com Covid-19 em unidades de saúde.
Em média, mais de 1.700 pessoas morrem da doença todos os dias nos Estados Unidos.
A Covid-19 provocou 5.519.380 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
LUSA/HN
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