Madeira começou a dar reforço da vacina a membros das mesas de voto

15 de Janeiro 2022

O reforço da vacina contra Covid-19 para as pessoas que vão integrar as mesas de voto nas eleições legislativas de 30 de janeiro começou este sábado a ser administrado na Madeira, disse o secretário da Saúde da região.

“Hoje estamos a administrar a dose reforço aos que vão fazer parte das mesas de voto, para terem 14 dias de estimulação imunitária”, afirmou Pedro Ramos.

O governante falava aos jornalistas à margem da visita às obras de requalificação do centro de saúde da freguesia do Arco da Calheta, no concelho da Calheta, na zona oeste da ilha da Madeira, efetuada pelo presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque.

O médico adiantou que neste momento a Madeira regista uma taxa de vacinação iniciada de 90%, sendo 87% os com inoculação completa e 30% com reforço administrado.

“A vacinação da Covid-19 é gratuita, eficaz e recomendada”, salientou, reafirmando que as autoridades de saúde perspetivam que dentro de uma semana o número de infetados por SAR-CoV2 comece a diminuir na Madeira.

De acordo com os últimos dados divulgados sexta-feira pela Direção Regional de Saúde (DRS), a Madeira registou mais 2.006 casos de infeção por SARS-CoV-2 e 647 recuperados, passando a contabilizar 12.266 infetados ativos.

Sobre as obras realizadas no centro de saúde daquela localidade, o presidente do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS, Miguel Albuquerque, referiu que representam um investimento na ordem de 1,366 ME e que o projeto deve estar concluído em setembro deste ano.

O governante mencionou que “toda a obra foi concebida no sentido de facilitar a prestação dos cuidados de saúde” e que “houve o cuidado especial nas acessibilidades, sendo os três andares todos em rampa”.

Também destacou que “todos os gabinetes têm luz solar e capela vai ser preservada e requalificada porque é qualificada”.

Albuquerque realçou a importância da região ter um bom sistema de saúde, considerando que constitui um “polo de “atratividade” em termos de investimentos estrangeiros e visitantes, sobretudo neste concelho que regista a maior taxa de procura de investidores no setor do turismo e do alojamento local.

“A população do Arco da Calheta merece ter uma prestação de cuidados de saúde em condições”, opinou, mencionando ser composta por pessoas de uma faixa etária envelhecida.

O secretário da Saúde da Madeira complementou que o projeto passa pela “expansão em termos de áreas físicas” do centro e vai permitir “triplicar a capacidade de resposta”, estando vocacionado para a prestação de cuidados em termos de consulta externa e primários.

A unidade não tem serviço de urgência que ficou concentrado no centro de Saúde da Calheta, o mais importante o concelho.

Pedro Ramos ainda enfatizou que o Governo Regional investiu “quase 20 ME na última legislatura” nos centros de saúde espalhados pelas várias freguesias da região, infraestruturas que classificou de “rosto do serviço regional de saúde”.

Também considerou que “há sempre uma série de infraestruturas da rede regional que precisam de requalificação”, indicando que os centros mais recentes “têm cerca de 20 anos” e que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “vai servir para a requalificação energética” deste tipo de unidade.

LUSA/HN

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