“A Direção-Geral da Educação (DGE) e a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva aprovaram as candidaturas de 462 novos Clubes em todo o país, num investimento de 4,4 milhões de euros”, refere o gabinete do Ministério em comunicado.
Com este investimento, o número de clubes Ciência Viva nas escolas triplica, passando de 237 para um total de 699.
A aposta nesta resposta educativa faz parte do plano 21|23 Escola+, para a recuperação das aprendizagens afetadas durante a pandemia da Covid-19, que obrigou os alunos a terem aulas à distância durante vários meses.
O objetivo é “recuperar experimentando”, estimulando o entusiasmo dos alunos pela ciência através do trabalho experimental e com aprendizagens que passem por responder a problemas concretos da atualidade e com o apoio de profissionais de ciência, tecnologia e inovação.
No total, a generalização dos clubes Ciência Viva conta com um investimento de oito milhões de euros e está previsto um novo concurso no próximo ano letivo para continuar a alargar a rede.
O projeto dos clubes Ciência Viva na Escola arrancou em 2018, com o objetivo de promover a literacia científica e tecnológica, o ensino experimental das ciências, a contribuição para a inovação pedagógica e para a promoção do sucesso escolar e o fomento do acesso dos estudantes a práticas científicas.
Segundo o Ministério da Educação, servem ainda como recurso para a concretização do Perfil dos Alunos à saída da escolaridade obrigatória.
“Estimula-se um contacto direto e generalizado das escolas com a ciência, que não se limita a uma mera reprodução de experiências rotineiras de laboratório, apresentando-se antes como espaços de trabalho em rede, envolvendo as escolas, as comunidades, instituições científicas e de ensino superior, autarquias, centros Ciência Viva e as empresas com investigação e desenvolvimento”, descreve a tutela.
LUSA/HN
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