Com uma uma área aproximada de quatro mil metros quadrados, o novo equipamento de saúde irá contar com 14 gabinetes de consulta médica, 10 gabinetes de enfermagem ou de consulta de enfermagem, quatro consultórios, uma sala de amamentação, outra maternoinfantil e fraldário, dois gabinetes multifunções, bem como salas de tratamento, salas de espera, arquivo, salas de reuniões e de pessoal, sanitários, vestiários e zonas de manutenção técnica.
O terreno onde será implementado a USF da Meadela “conta com um declive ligeiro de aproximadamente quatro metros entre a via de acesso e o ponto mais alto do terreno”.
O projeto “inspirou-se na morfologia e características do local”, tendo sido concebido “um não edifício, camuflado na paisagem, como se um jardim de tratasse”.
A proposta apresenta uma organização distinta do espaço destinado a utentes e funcionários, desde o parque de estacionamento até à entrada dos diversos consultórios.
Os “acabamentos e aspeto final tiveram inspiração na história do concelho de Viana do Castelo e da sua produção de tijolos cerâmicos”.
Além de “resistente, económico e de baixa manutenção”, aquele material “permite oferecer ao exterior uma imagem rica, trabalhada e com uma linguagem uniforme”, pelo que todo o edifício é revestido a tijolo cerâmico preto.
Em dezembro, o secretário de Estado da Saúde estimou a conclusão da obra para o final de 2022.
A construção da USF da Meadela foi candidatada ao Norte 2020, com uma comparticipação de 85%, sendo que a Câmara de Viana do Castelo assume a componente nacional e os arranjos exteriores.
A obra, que resulta de um protocolo entre a autarquia e a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), é considerada “uma necessidade urgente para a freguesia”.
Ao abrigo daquele protocolo, a autarquia fica responsável para a execução da empreitada, cujo projeto foi elaborado pela ULSAM.
A construção daquela USF, prevista no plano de atividades e orçamento para 2020, foi aprovada pela ULSAM, sendo que a autarquia expropriou, por utilidade pública, o terreno necessário à construção, na Praça Minho-Lima, na Meadela.
A atual extensão de saúde da Meadela funciona num espaço pertencente à Casa do Povo, “edifício desqualificado e sem as desejáveis condições de funcionamento, nomeadamente ao nível das acessibilidades a pessoas com mobilidade reduzida, para um equipamento de saúde moderno, bem como à crescente densidade populacional, a qual se tem consolidado nas últimas décadas”.
O protocolo assinado entre a autarquia e a ULSAM realça que “a malha urbana da cidade, com 29,7 quilómetros quadrados, é constituída por cinco freguesias, Areosa, Darque, Meadela, Monserrate e Santa Maria Maior, com uma população residente total de 38.045, mais 4,1% do que no ano de 2001”.
LUSA/HN
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