Falta de médicos encerra Urgência Pediátrica do Hospital de Faro entre hoje e segunda-feira

25 de Fevereiro 2022

A urgência de Pediatria do Hospital de Faro vai encerrar entre hoje e segunda-feira, devido à falta de médicos para constituir as equipas das escalas de serviço, informou o Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA).

“A carência de médicos pediatras, a que se juntam algumas situações de baixa médica, tornam impossível a constituição das equipas das urgências pediátricas, pelo que nos vemos forçados a encerrar a urgência de Pediatria da unidade de Faro, de hoje até segunda-feira”, indicou o CHUA em comunicado.

De acordo com o centro hospitalar, que integra os hospitais de Faro, Portimão e Lagos, entre hoje e segunda-feira “continuará aberta a urgência de Pediatria da unidade de Portimão”.

“Apesar de todas as múltiplas e repetidas iniciativas, junto de outros hospitais, de médicos individualmente e da estrutura hierárquica, não conseguimos recrutar especialistas de Pediatria para evitar a situação atual”, explica o CHUA.

A administração apela aos utentes que recorram “sempre que possível aos seus médicos assistentes e aos centros de saúde e, em segundo lugar, aos Serviços de Urgência Básica de Vila Real de Santo António, Loulé, Albufeira ou Lagos, e, quando absolutamente necessário, ao Serviço de Urgência Pediátrica da Unidade de Portimão”.

Contudo, adianta, as crianças que comparecerem no Serviço de Urgência de Faro serão canalizadas para a urgência geral.

Segundo o CHUA, a Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos e Neonatais de Faro continuará em pleno funcionamento e garantirá o apoio à maternidade e a assistência às situações clínicas pediátricas mais graves.

“Tentaremos manter o apoio pediátrico à maternidade de Portimão, no sentido de preservar o seu funcionamento”, lê-se na nota.

O centro hospitalar do Algarve refere que continua a desenvolver esforços para restabelecer, no mais curto espaço de tempo, o pleno funcionamento da Urgência Pediátrica no Hospital de Faro, lamentando “todo o transtorno” que o fecho do serviço causa à população.

LUSA/HN

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