A incidência acumulada hoje é de 1.607,1 novas infeções por 100 mil habitantes em sete dias, após 1.585,4 novos contágios registados na terça-feira, 1.319,0 há uma semana e 1.401,0 há um mês, segundo os dados atualizados hoje pelo Instituto Robert Koch (RKI).
As autoridades de saúde alemãs relataram 262.593 novos casos positivos e 269 mortes nas últimas 24 horas. Há uma semana foram registados 215.854 novas infeções e 314 óbitos, enquanto os casos ativos são estimados em cerca de 3.637.200.
Enquanto isso, o Bundestag (Câmara dos Deputados) debate hoje o projeto de modificação da lei de proteção contra doenças infeciosas apresentado pelo Governo de coligação entre sociais-democratas, verdes e liberais que deve substituir a base legal atual que expira no próximo sábado.
O projeto de lei contempla assim, a partir de domingo, um afrouxamento da maioria das restrições para conter a pandemia de Covid-19 e mantém apenas medidas básicas de proteção, como o uso de máscara em hospitais, centros de assistência, transporte público, centros com grupos vulneráveis e escolas.
Em caso de surto localizado, restrições mais amplas podem ser aplicadas, como uso generalizado de máscaras, regras de distanciamento, testagem e certificado de vacinação contra a Covid-19.
No entanto, dado o avanço da sexta onda da pandemia de Covid-19, a maioria dos Estados federais quer manter as medidas de proteção, pelo menos até 02 de abril, quando expira o período de transição que foi estabelecido pelas autoridades.
Cerca de 76,5% da população (63,6 milhões de pessoas) já foram vacinadas até terça-feira, 75,8% (63 milhões) com o esquema vacinal completo, enquanto 58,0% (48,2 milhões) receberam a dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
A Covid-19 provocou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
LUSA/HN
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