“Neste caso, como em muitos outros na região, assistimos a um degradar progressivo das condições. Não houve manutenção e estamos a ter a necessidade de fazer intervenções rápidas em vários centros de saúde”, afirmou o secretário regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses.

O titular da pasta da Saúde nos Açores falava após uma visita ao Centro de Saúde da Povoação, na ilha de São Miguel, tendo acrescentado que “a intervenção de fundo” naquela unidade será “ao nível da cobertura, reposição de todo o pavimento, de rede de águas e rede elétrica, ar condicionado, central térmica e um novo espaço para pequena cirurgia”.

“É uma intervenção de fundo, orçada em cerca de um milhão de euros e que se prevê que a obra seja lançada ainda no decorrer deste ano”, indicou o governante, frisando que, neste caso concreto, trata-se de um centro de saúde “numa localidade distante, isolada e que necessita de uma atenção particular”.

O secretário regional da Saúde reafirmou que quando o executivo açoriano (coligação PSD/CDS-PP/PPM) tomou posse, em novembro de 2020, se deparou com espaços de saúde “em degradação”, ao nível da “manutenção” dos espaços.

“Assistimos claramente a uma degradação de manutenção. Há vários centros de saúde em que literalmente chove lá dentro. Estamos a falar de cuidados de saúde e estamos a tentar recuperar tempo perdido, no sentido de que estes espaços tenham a dignidade para quem os procura e para quem neles trabalha também”, sublinhou Clélio Meneses.

O governante disse que estão em curso “várias intervenções” noutros centros de saúde, “em várias ilhas, no sentido de dotar de dignidade espaços que foram esquecidos nos últimos anos”.

Quanto ao Quartel dos Bombeiros Voluntários da Povoação, que também visitou hoje, o Clélio Meneses adiantou que “a obra está concluída e está paga”, prevendo-se que a inauguração ocorra “por altura do aniversário da Associação de Bombeiros, no mês de maio”.

“É mais uma infraestrutura essencial para uma localidade que tem por natureza uma ligação à necessidade de Proteção Civil e de Bombeiros”, sublinhou.

LUSA/HN