Angola e Moçambique são primeiros países a receber ajuda da organização internacional de aviação

24 de Março 2022

Angola e Moçambique foram os primeiros dois países a beneficiar da ajuda 'Corredor Sanitário', da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), tendo recebido material, apoio, formação e outros recursos, anunciou esta entidade que reúne as companhias aéreas.

“Angola e Moçambique tornaram-se os primeiros países no mundo a beneficiar do pacote de implementação ‘Corredor Sanitário’ da ICAO, que é uma das várias ferramentas de recuperação da pandemia fornecidas pela ICAO aos governos nacionais”, anunciou a entidade.

Em comunicado, a ICAO afirma ainda que “os pacotes de implementação serviram como recursos fundamentais de combate à pandemia durante os esforços de recuperação do setor do transporte aéreo” e é composto de “material de orientação, apoio de peritos, formação e outros recursos, correspondendo às últimas recomendações do grupo de trabalho do conselho da ICAO para a recuperação da aviação, da Organização Mundial de Saúde e de outros contribuintes para o ‘Manual de Testagem e Medidas transfronteiriças de Gestão de Risco’”.

Este pacote, disse o secretário-geral da ICAO, Juan Carlos Salazar, citado no comunicado, “permite aos Estados melhorar a preparação e as respostas a eventos de saúde pública, e mais especificamente a darem passos para estabelecer corredores definidos entre destinos específicos que têm implementadas medidas completas de saúde e segurança”.

O conjunto de medidas tem servido como “recursos fundamentais globais contra a pandemia durante os esforços de recuperação do transporte aéreo, em áreas incluindo a gestão do risco de segurança, facilitação de passageiros e cargos, segurança da aviação e reabertura de aeroportos”, lê-se na nota.

“É com muita honra e prazer que a Autoridade de Aviação Civil de Moçambique recebeu este convite para ser parte do projeto pioneiro da ICAO chamado ‘Corredor Sanitário’, juntamente com Angola, um país com quem Moçambique tem uma longa história de laços políticos e socioculturais”, comentou o presidente da Autoridade de Aviação Civil de Moçambique, João Martins de Abreu.

“Ser escolhido para estar no centro de preceitos que vão ajudar outros países a lidar melhor com situações similares às que o mundo está a viver é motivo de satisfação para o nosso país, e mais uma vez reiteramos o nosso empenho nas causas da aviação civil, e na salvaguarda da proteção dos profissionais no nosso setor, bem como da população em geral”, acrescentou o responsável.

LUSA/HN

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