Até às 14:00 de ontem tinham votado 40,45% dos eleitores, longe dos 52,3% registados à mesma hora nas eleições de 2017, informou a comissão eleitoral maltesa.
O Partido Nacionalista (PN, centro-direita) pediu a retificação dos dados ao fim da tarde, porque, segundo os seus analistas, o nível real de participação era de 44,8%.
O PN tentou mobilizar os malteses para irem votar, antes que encerrem as urnas, receando que se concretize a vitória dada pelas sondagens, nos últimos dias, ao Partido Trabalhista (PL, de centro-esquerda), que atualmente dirige o país.
A participação nas eleições gerais em Malta tem sido tradicionalmente superior a 90%, mas os meios de comunicação locais estimam que desta vez possa ficar-se pelos 88%.
O atual primeiro-ministro, Robert Abela, que não fez qualquer declaração, é o favorito para continuar a governar o país insular, após uma legislatura manchada pelo assassinato da jornalista Daphne Caruana Galizia, que abalou a opinião pública e também o anterior primeiro-ministro, Joseph Muscat, forçado a demitir-se.
Quando da detenção do magnata Yorgen Fenech, acusado de ser o cérebro do homicídio, apontou o envolvimento de várias figuras-chave do gabinete de Muscat, que foi substituído por Abela, advogado e político de 44 anos que geriu o país durante a pandemia.
O impacto do coronavírus penalizou fortemente o setor do turismo, que vale um quarto do produto interno bruto de Malta.
LUSA/HN
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