“A morte de Astou Sokhna é considerada uma morte materna, evitável através de uma boa avaliação dos riscos e de uma monitorização ótima durante a sua estadia na maternidade”, disse Abdoulaye Diouf Sarr à imprensa.
As missões do ministério destacam uma “avaliação não otimizada dos riscos e um controlo inadequado”, afirmou.
Durante a gravidez, a paciente tinha sido submetida a quatro consultas pré-natais, que não detetaram qualquer anomalia, indicou.
As circunstâncias da morte de Astou Sokhna, e do bebé, conforme noticiado pela imprensa, causaram uma onda de protestos nas redes sociais contra as deficiências do sistema de saúde pública neste país pobre e provocaram também uma resposta do Estado ao mais alto nível.
De acordo com a imprensa senegalesa, Astou Sokhna, uma mulher casada na casa dos 30 anos, grávida de nove meses, morreu a 07 de abril no hospital de Louga (norte do Senegal), após esperar com grande sofrimento por uma cesariana que tinha pedido.
O pessoal recusou o pedido, argumentando que a cirurgia não estava agendada, e ameaçou afastá-la, caso ela insistisse.
Uma cesariana foi-lhe efetivamente prescrita no hospital, revelou o ministro.
O Presidente Macky Sall tinha emitido uma mensagem de condolências na segunda-feira à noite e deu instruções para determinar as responsabilidades.
O diretor do hospital foi demitido e o pessoal em serviço durante a morte suspenso. A substituição do diretor foi anunciada na quarta-feira à noite no Conselho de Ministros.
LUSA/HN
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