O SMZS explica em comunicado que “a impossibilidade de acesso à internet impede a realização de diários clínicos, a parametrização de dados clínicos anteriores, da prescrição eletrónica de medicamentos, a obtenção de baixas médicas ou o pedido de exames de diagnóstico.”
A situação é vista com preocupação já que o SMZS assegura que “já houve situações em que a prescrição manual motivou erros”. “Esta situação tem levado médicos, profissionais de saúde e utentes a um grande sentimento de preocupação, desalento e de insegurança, que se deve à falta de resposta do Conselho de Administração, que se escusa num plano de contingência que simplesmente não dá resposta.”
De acordo com a entidade sindical a resolução da situação está prevista para “daqui a, pelo menos, quatro meses”. “Num momento em que se têm multiplicado ataques informáticos a várias empresas e organizações, em particular na área da saúde, é urgente que a tutela e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) intervenham no sentido de aumentar a cibersegurança no Serviço Nacional de Saúde (SNS). A situação é preocupante por mostrar a enorme vulnerabilidade dos sistemas informáticos do SNS.”
Face à situação que está instalada, o SMZS vai reunir com os médicos do Hospital Garcia de Orta e vai continuar a dar resposta, através da intervenção do seu serviço jurídico, no aconselhamento e apoio aos seus associados, que têm contactado o Sindicato. Simultaneamente, o SMZS vai pedir uma reunião urgente com o Conselho de Administração do HGO.
PR/HN/Vaishaly Camões
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