SPEPH lamenta que “nada tenha sido aprontado” para resolver fragilidades nas emergências

13 de Junho 2022

A Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar tem acompanhado “com elevada preocupação” as notícias da retenção dos meios dos serviços médicos de emergência, e disse hoje que lamenta que “nada tenha sido aprontado” para enfrentar "situações que infelizmente se vão mostrando habituais”.

Para a Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar (SPEPH), que expôs as suas considerações numa nota enviada hoje aos jornalistas, “não se afigura aceitável”, depois do que se experienciou ao longo da pandemia de Covid-19, não terem sido desenvolvidos “mecanismos que se aprontem eficazes para a mitigação de situações destas”.

“Tal como em diversas ocasiões tivemos oportunidade de referir, existência de um número elevado de transportes ao hospital, suportados pelos Serviços Médicos de Emergência que não se afiguram justificáveis, e que, à semelhança do pico da pandemia COVID originaram filas intermináveis de ambulâncias em espera – o que por inerência se traduziu num substancial atraso nos pedidos subsequentes, em muitos casos verdadeiras emergências médicas”, lê-se na nota de imprensa.

Estas situações põem “em risco os já debilitados serviços médicos de emergência”, alerta a SPEPH.

PR/HN/RA

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