Em declarações à Lusa e à RDP, o governante guineense saudou o gesto da ONG italiana, que, disse, tem trabalhado com o hospital de Bôr (da igreja Católica) na adoção de crianças que são levadas para Itália.
Até aqui os pacientes guineenses que necessitavam de realizar exames de endoscopia e colonoscopia, regra geral, ou iam ao Senegal ou a Portugal, notou Dionísio Cumbà, ao explicar os constrangimentos que a situação causava.
Então diretor clínico do hospital de Bôr, Dionísio Cumbà, cirurgião pediátrico formado em Itália, solicitou apoio à SOS Bambini no sentido de ajudar o país a adquirir um aparelho de endoscopia e no passado mês de maio o equipamento chegou à Bissau.
O equipamento já está montado, mas ainda faltam alguns componentes para que possa iniciar os exames de endoscopia no hospital de Bôr, declarou o médico guineense.
Dionísio Cumbà observou que até aqui “era bastante complicado” resolver problemas de pacientes, nomeadamente de crianças que ingerem soda cáustica, moedas, pedras e outros estranhos, mas também atender pacientes adultos.
Após instalar a máquina, a SOS Bambini deu formação a três médicos guineenses, dois do hospital nacional Simão Mendes, e um do hospital de Bôr e ainda capacitou seis enfermeiros para operarem o equipamento, assinalou Cumbà.
LUSA/HN
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