A assistência financeira, por três anos, foi pedida pelo presidente do Banco Central da Costa Rica, Rodrigo Cubero, e pelo ministro das Finanças, Elian Villegas, que enviaram uma carta dirigida à diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, a “solicitar o início de negociações”.
Segundo o Governo costa-riquenho, que no sábado divulgou as intenções, o acordo de assistência financeira permitiria “colocar a dívida numa clara trajetória descendente”, sendo “necessário para assegurar uma vigorosa recuperação económica” e “uma maior trajetória de crescimento económico a médio prazo”.
Dados do Banco Central da Costa Rica revelam que o país terá este ano uma quebra económica de 5% devido à pandemia de covid-19, ao mesmo tempo que o défice fiscal poderá chegar aos 9% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida a quase 70% do PIB.
A Costa Rica contabiliza 418 mortos por covid-19 em 39.699 casos de infeção confirmados.
A pandemia da covid-19 já provocou pelo menos 838 mil mortos e infetou quase 24,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, de acordo com um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o FMI a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos da América, de 10,2% na Zona Euro e de 5,8% no Japão.
LUSA/HN
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