China volta a aceitar estudantes universitários de Moçambique

24 de Agosto 2022

A embaixada da China em Moçambique anunciou esta quarta-feira que voltou a aceitar pedidos de vistos para moçambicanos que pretendam estudar em universidades chinesas.

Segundo um comunicado divulgado pela embaixada na rede social Facebook, a reabertura, em vigor desde terça-feira, abrange tanto novos alunos como estudantes já matriculados em universidades da China, mas que até ao momento estavam a acompanhar as aulas à distância.

O Governo de Pequim ofereceu 16 bolsas de estudo em universidades chinesas para estudantes moçambicanos, para o ano letivo 2022/2023.

Em 19 de agosto, o Instituto de Bolsas de Estudo (IBE) moçambicano revelou que tinham sido atribuídas bolsas chinesas a seis estudantes moçambicanos, sendo quatro para cursos de licenciatura e duas para mestrado.

O IBE, que está sob a tutela do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, sublinhou então que, “devido à pandemia de Covid-19, as políticas de entrada e de estadia para estrangeiros na China ainda não foram definidas”.

No ano letivo anterior, 2021/2022, o Governo chinês tinha atribuído bolsas de estudo a 13 estudantes moçambicanos, sendo sete para cursos de licenciatura e seis para mestrado.

Também desde terça-feira, a embaixada chinesa em São Tomé e Príncipe voltou a aceitar pedidos de vistos para são-tomenses que pretendam estudar em universidades da China.

Num comunicado, a embaixada referiu ainda que os familiares dos estudantes de São Tomé e Príncipe podem solicitar vistos de “residência para acompanhante” ou de visita.

Desde o início de 2020 que a China mantém as fronteiras fechadas à esmagadora maioria dos estudantes estrangeiros, devido à pandemia de Covid-19.

LUSA/HN

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Sérgio Bruno dos Santos Sousa
Mestre em Saúde Pública
Enfermeiro Especialista de Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública na ULSM
Gestor Local do Programa de Saúde Escolar na ULSM
ORCID

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