BE questiona Governo sobre falta de raio-x no Centro de Saúde de Arcos de Valdevez

1 de Setembro 2022

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) questionou o Ministério da Saúde sobre a falta da especialidade de radiologia no Centro de Saúde de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, foi hoje divulgado.

Numa pergunta dirigida, na quarta-feira, ao Ministério da Saúde a que a agência Lusa teve hoje acesso, o BE realça que “a unidade de cuidados de saúde está a deparar-se com algumas dificuldades no que concerne ao serviço de radiologia”.

“De acordo com denúncias que têm chegado ao nosso grupo parlamentar por utentes, o equipamento de raio-x está avariado desde os finais de 2020, causando transtorno à população local. Os utentes que necessitem de recorrer a este serviço têm de se deslocar aos serviços privados existentes no concelho ou deslocarem-se a Viana do Castelo ou a Ponte de Lima”, sustenta o grupo parlamentar.

Na pergunta enviada ao Ministério da Saúde, o BE adiantou que “a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) garantiu à imprensa, em junho de 2021, que o problema com o raio-x iria ser resolvido em breve”.

O Centro de Saúde de Arcos de Valdevez, que integra a ULSA, “é dotado de unidades de saúde familiar, de unidade de cuidados de saúde personalizados, unidade de cuidados na comunidade e de unidade de serviços e apoio geral, dando resposta a uma população que ascende às 20 mil pessoas residentes no concelho de Arcos de Valdevez”.

“Esta situação é altamente penalizadora dos utentes que se veem impedidos de aceder aos cuidados de saúde de proximidade de que necessitam e aos quais têm direito, e que estão privados há mais de ano e meio e apesar das promessas de resolução rápida”, sustenta o BE.

Para o Bloco de Esquerda, “é fundamental que sejam tomadas medidas para reparar esta situação, rapidamente”.

O partido questiona ainda o Ministério da Saúde sobre as medidas que estão a ser desencadeadas para assegurar a celeridade da aquisição ou reparação do raio-x e sobre a razão do “atraso significativo” por parte da ULSAM na “resolução do problema”, anunciada para junho de 2021.

LUSA/HN

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