“Este novo programa, de uma forma mais abrangente, engloba não só a recuperação das cirurgias, mas também a restante atividade clínica que foi adiada em virtude da pandemia que também nos atingiu, obrigando à tomada de medidas que evitassem a perda de vidas”, explicou a deputada social-democrata Conceição Pereira.
Citada em comunicado após uma reunião do grupo parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa com a administração do Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram), Conceição Pereira esclareceu que o Orçamento da região para o próximo ano afeta mais quatro milhões do que em 2022 para o agora designado Programa Especial de Recuperação da Atividade Clínica (PERAC).
A deputada social-democrata salientou, por outro lado, que o “regresso à normalidade” após as medidas de contingência face à Covid-19, assim como o “investimento da digitalização do serviço de saúde” e a “contratação de mais recursos humanos e aquisição de novos equipamentos”, a par da “melhoria das infraestruturas”, resultaram num “acréscimo significativo” da realização de cirurgias, de consultas e de exames complementares de diagnóstico.
“O reforço da dotação orçamental ao nível da recuperação das cirurgias é uma evidência da prioridade que o Governo Regional [PSD/CDS-PP] tem dado à saúde dos madeirenses”, lê-se no comunicado.
As propostas do Orçamento da Madeira (2.071 milhões de euros) e do Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Região (775,1 milhões de euros) para 2023 vão ser discutidas e votadas entre 12 e 15 de dezembro na Assembleia Legislativa.
O PSD e o CDS-PP, partidos que suportam o executivo madeirense em coligação, têm, juntos, maioria absoluta no parlamento regional, com 24 dos 47 lugares (21 social-democratas e três centristas). O PS tem 19 deputados, o JPP três e o PCP um.
LUSA/HN
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