Entre as principais conclusões, o estudo revela que a testagem nas farmácias permitiu um maior acesso e diagnóstico mais rápido, que resultou no isolamento mais célere, contribuindo para a redução do número de infeções, e possibilitou ainda preencher lacunas geográficas e socioeconómicas na cobertura do território nacional como um todo, reduzindo as desigualdades de acesso dos cidadãos.
Num momento em que se procuram soluções que contribuam para a prevenção e melhoria dos cuidados de saúde de proximidade, “a colaboração das farmácias com o Serviço Nacional de Saúde, de que é exemplo a testagem à COVID-19, tem enormes vantagens para as pessoas e para um melhor funcionamento e sustentabilidade do sistema de saúde em Portugal, pelo que deve ser potenciada em outras frentes, com comprovados ganhos em saúde”, salienta Ema Paulino, presidente da Associação Nacional das Farmácias.
A sessão de abertura conta com as intervenções de Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, e Francisco Barros, membro da direção da ANF. Manuel Pizarro, ministro da Saúde, e Ema Paulino, presidente da Associação Nacional das Farmácias, encerram a sessão, com a inauguração da exposição do Museu da Farmácia que retrata a participação das farmácias neste processo.
O programa inclui uma mesa-redonda, moderada pela jornalista especializada em saúde Vera Arreigoso, sobre a “Intervenção das farmácias na testagem: balanço e perspetivas futuras”, com a participação de Ema Paulino (ANF), Carlos Lima (INFARMED), Rui Tato Marinho (DGS), Sónia Dias (ENSP-NOVA), Ricardo Fernandes (GAT) e Filipe Anacoreta Correia, vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa. A apresentação do estudo estará a cargo da investigadora Sónia Romano.
PR/HN/RA
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