Mais de 540 profissionais receberam apoio psicológico por episódios de violência em 2022

2 de Março 2023

Mais de 540 profissionais de saúde receberam apoio psicológico no ano passado na sequência de episódios de violência, segundo dados hoje divulgados que apontam para a existência de mais de 800 botões de pânico nas instituições.

Segundo os dados do Ministério da Saúde, os profissionais de saúde vítimas de violência estiveram 2.645 dias ausentes ao trabalho em 2022 na sequência da violência sofrida e foram abertos 329 processos por acidente em serviço decorrente destes episódios.

No que se refere aos dispositivos de segurança – medidas que estão sempre relacionadas com a avaliação de risco -, no inquérito de segurança de 2021 foi apurada a existência de 821 “botões de pânico”, um número que mais do que duplicou relativamente a 2019, quando estavam identificados 292.

Em complemento do reforço do policiamento, têm sido igualmente realizadas ações de formação.

No ano passado a PSP promoveu 153 sessões que envolveram 3.349 profissionais de saúde, e a GNR 32 sessões, envolvendo 686 profissionais de saúde.

A estas ações acrescem mais 245 ministradas pelas próprias instituições para que os profissionais de saúde saibam o que fazer perante uma situação de violência e como reportar os casos.

No total, em 2022, participaram nas ações de formação sobre prevenção da violência 12.509 profissionais de saúde.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Novos diagnósticos de VIH aumentam quase 12% na UE/EEE em 2023

 A taxa de novos diagnósticos de pessoas infetadas pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) cresceu 11,8% de 2022 para 2023 na União Europeia/Espaço Económico Europeu, que inclui a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein, indica um relatório divulgado hoje.

Idade da reforma sobe para 66 anos e nove meses em 2026

A idade da reforma deverá subir para os 66 anos e nove meses em 2026, um aumento de dois meses face ao valor que será praticado em 2025, segundo os cálculos com base nos dados provisórios divulgados hoje pelo INE.

Revolução no Diagnóstico e Tratamento da Apneia do Sono em Portugal

A Dra. Paula Gonçalves Pinto, da Unidade Local de Saúde de Santa Maria, concorreu à 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde, uma iniciativa da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar (APDH), com um projeto inovador para o diagnóstico e tratamento da Síndrome de Apneia Hipopneia do Sono (SAHS). O projeto “Innobics-SAHS” visa revolucionar a abordagem atual, reduzindo significativamente as listas de espera e melhorando a eficiência do processo através da integração de cuidados de saúde primários e hospitalares, suportada por uma plataforma digital. Esta iniciativa promete não só melhorar a qualidade de vida dos doentes, mas também otimizar os recursos do sistema de saúde

Projeto IDE: Inclusão e Capacitação na Gestão da Diabetes Tipo 1 nas Escolas

A Dra. Ilka Rosa, Médica da Unidade de Saúde Pública do Baixo Vouga, apresentou o “Projeto IDE – Projeto de Inclusão da Diabetes tipo 1 na Escola” na 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde. Esta iniciativa visa melhorar a integração e o acompanhamento de crianças e jovens com diabetes tipo 1 no ambiente escolar, através de formação e articulação entre profissionais de saúde, comunidade educativa e famílias

Cerimónia de Abertura da 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde: Inovação e Excelência no Setor da Saúde Português

A Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar (APDH) realizou a cerimónia de abertura da 17ª edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde, destacando a importância da inovação e excelência no setor da saúde em Portugal. O evento contou com a participação de representantes de várias entidades de saúde nacionais e regionais, reafirmando o compromisso com a melhoria contínua dos cuidados de saúde no país

Crescer em contacto com animais reduz o risco de alergias

As crianças que crescem com animais de estimação ou em ambientes de criação de animais têm menos probabilidade de desenvolver alergias, devido ao contacto precoce com bactérias anaeróbias comuns nas mucosas do corpo humano.

MAIS LIDAS

Share This