A capital da Indonésia regista 54 mil casos da doença desde o início da pandemia, quase um quarto do total dos infetados em todo o país, e mais 1.390 mortos, sendo a população com o maior número de óbitos.
“Precisamos de medidas mais restritas para controlar o aumento de casos em Jacarta”, indicou, no domingo, o governador de Jacarta, Anies Baswedan.
A metrópole, que se encontrava já numa fase de transição para a normalidade, na sequência de um confinamento parcial terminado em junho, verá serem fechadas escolas, zonas recreativas, parques e instalações desportivas, bem como a suspensão de seminários, conferências ou casamentos, entre outros eventos sociais.
A reimposição das medidas, incluindo a paragem das atividades económicas não essenciais, vai prolongar-se até 28 de setembro, sem afetar províncias e cidades limítrofes.
Além da promoção do teletrabalho, os pacientes assintomáticos ou com sintomas ligeiros serão enviados para centros governamentais, para quarentena, deixando de ficar em casa.
A presença nos locais de culto será limitada a 50% da capacidade total, e aqueles que se situarem em zonas de alto risco serão fechados. No entanto, as viagens para fora da cidade vão poder realizar-se, apesar de algumas limitações.
Com 267 milhões de habitantes, a Indonésia é o quarto país mais povoado do mundo e, com mais de 218 mil casos de covid-19, é o segundo país do Sudeste Asiático mais afetado pela pandemia. Com 8.723 mortos, é a nação com maior mortalidade na região.
NR/HN/LUSA
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