Joana Isidro é a primeira autora do trabalho realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e publicado em junho na revista científica Nature Medicine.
O estudo, coordenado pelo microbiologista João Paulo Gomes, sugere que o surto à escala mundial de ‘mpox’, em 2022, e que atingiu Portugal, teve uma origem ancestral comum em África e que o vírus que o provocou tem um número “anormalmente elevado” de mutações genéticas, ao todo 50.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em 23 de julho o surto de ‘mpox’ como uma emergência de saúde pública internacional.
O Prémio João Monjardino, no montante de 10 mil euros, é uma iniciativa da Fundação Francisco Pulido Valente e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) que “distingue anualmente trabalhos científicos numa área específica das ciências biomédicas e da saúde” feitos por um investigador com menos de 35 anos num laboratório nacional, salienta a FCT numa nota de imprensa.
A edição de 2022 do prémio foi dedicada às doenças virais.
A entrega da distinção será feita no auditório do INSA, em Lisboa.
LUSA/HN
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