Ao fazer o balanço da iniciativa Saúde Aberta, que decorreu ontem no distrito de Beja, o governante lembrou que serviços como “psiquiatria e ortopedia” estão em situações “mais confortáveis” do que num “passado recente”, mas assumiu “dificuldades” noutras áreas, com “na obstetrícia e na pediatria”.
“Temos de encontrar as devidas soluções, mas também confio que o investimento numa nova infraestrutura e no reequipamento do hospital também vão ajudar a atrair jovens profissionais”, defendeu Manuel Pizarro em declarações à comunicação social.
O ministro lembrou, de caminho, que “ainda este ano vai ser inaugurado o serviço de ressonância magnética” no Hospital de Beja, um dos “investimentos que, entretanto, foram feitos” e que não existiam quando o projeto de ampliação daquele equipamento foi aprovado “há mais de 15 anos”.
“Não há dúvida nenhuma de que este hospital precisa de uma intervenção de ampliação, mas também de reconfiguração de uma parte dos seus espaços e isso tem de ser atualizado para as necessidades dos nossos dias e para comportar os investimentos que, entretanto, foram feitos e não existiam quando o projeto anterior foi preparado”, anotou.
Depois, voltou a ligar “a fixação de médicos no interior” do país com a “realização de investimentos nas infraestruturas e nos equipamentos”.
“Uma coisa não está ligada com a outra, mas é evidente que havendo uma competição por um bem escasso, que são os jovens especialistas nas diferentes áreas da medicina, as pessoas acabam por ser atraídas pelos espaços onde há melhores condições de trabalho e isso passa também por infraestruturas e equipamentos”, insistiu.
O ministro da saúde comentou a necessidade de reter profissionais de saúde no interior do país e a necessidade de melhorias no Hospital de Beja após fazer o balanço da iniciativa Saúde Aberta, que decorreu na capital do Baixo Alentejo.
LUSA/HN
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