Convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM), a paralisação decorre em simultâneo com uma greve ao trabalho extraordinário, iniciada na segunda-feira pelos médicos de família, com a duração de um mês, e também promovida pela mesma estrutura sindical.
Para sexta-feira está marcada uma nova reunião negocial entre Governo e sindicatos.
Na sexta-feira, no final de uma reunião negocial, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, acusou o Ministério da Saúde de “não apresentar os documentos negociais”, asseverando que só iria à próxima reunião com a tutela se recebesse as propostas do Governo antecipadamente.
Na véspera do primeiro dia da greve nacional, que termina na quinta-feira, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, assegurou que iria apresentar uma proposta de revisão da grelha salarial aos médicos e lamentou o “criticismo excessivo” que tem havido sobre a forma como têm decorrido as negociações, que se iniciaram ainda em 2022 com a antecessora ministra Marta Temido, mas que resultaram até à data sem acordo entre as partes.
Na fase de discussão do protocolo negocial, em julho de 2022, Governo e sindicatos concordaram em incluir a grelha salarial dos médicos do Serviço Nacional de Saúde nas negociações.
LUSA/HN
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