Em comunicado, a ANTEM refere quatro situações ocorridas na semana passada (quinta-feira): três na região do Algarve e uma em Setúbal.
A associação considera que estes casos “representam uma ínfima parte daquilo que é o normal”, em que a falta de meios deixou os doentes à espera durante mais de uma hora.
De acordo com a associação, no distrito de Setúbal, um homem de 84 anos com dificuldade respiratória e antecedentes de doença cardíaca ficou a aguardar desde as 15:24 até às 17:07 porque, durante esse período, não havia qualquer meio disponível.
Em Faro, Olhão e Quarteira, os meios estiveram, alegadamente, inoperacionais durante a tarde. Numa das situações relatada, um homem de 90 anos esteve à espera de socorro entre as 16:06 e as 17:35.
Noutra situação, uma mulher de 41 anos ficou à espera durante uma hora, sendo que o tempo de espera se aproximou de uma hora e meia no caso de outra mulher com 23 anos.
Segundo a ANTEM, as regiões do Algarve e de Lisboa e Vale do Tejo são as mais afetadas pela “manifesta incapacidade do Instituto Nacional de Emergência Médica [INEM] em gerir eficazmente os meios ao seu dispor através do Sistema Integrado de Emergência Médica”.
A Lusa pediu ao INEM uma reação sobre os alegados atrasos no socorro denunciados pela ANTEM, mas não obteve resposta até ao momento.
LUSA/HN
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