07/02/2023
Os estudos “mostram que 23 milhões de pessoas estão em risco, incluindo cerca de cinco milhões de pessoas vulneráveis”, avançou a responsável da OMS Adelheid Marschang ao conselho executivo da organização.
“A OMS está ciente da grande capacidade de resposta da Turquia e considera que as principais necessidades podem ser as da Síria no prazo imediato e médio”, acrescentou.
O sismo, registado na segunda-feira e que tem sido seguido de fortes réplicas, já causou a morte de mais de 5.000 pessoas na Turquia e na Síria, deixando também milhares de feridos e sem abrigo no frio glacial que se faz sentir na região, mas o número ainda é provisório.
A entrega de ajuda à Síria “será, provavelmente, ou já está mesmo a ser impedida pelos danos causados pelo terramoto. Isto em si mesmo já constitui uma enorme crise”, afirmou a mesma responsável.
Por seu lado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus – que pediu um minuto de silêncio pelas vítimas -, garantiu que a organização está a trabalhar “em estreita colaboração com todos os parceiros para apoiar as autoridades da Turquia e da Síria nas próximas horas e dias, que serão críticos, e nos meses e anos que virão, à medida que os dois países se restabelecem e se recuperam”.
O diretor-geral anunciou também o envio de “três voos ‘charter’ para os dois países” com material médico, incluindo ‘kits’ cirúrgicos, a partir da plataforma de logística para ajuda humanitária situada no Dubai.
“Estamos a juntar materiais de emergência e ativámos a rede de equipas médicas de emergência da OMS para prestar cuidados de saúde essenciais aos feridos e às pessoas mais vulneráveis”, acrescentou.
Tedros Adhanom Ghebreyesus explicou ainda que está a ser feito o mapeamento dos danos para perceber onde é que a OMS deve concentrar a sua atenção.
“Agora é uma corrida contra o tempo. A cada minuto que passa, a cada hora, as hipóteses de encontrar sobreviventes com vida diminuem”, admitiu, referindo estar “particularmente preocupado com as áreas onde há menos informações”.
“As réplicas do sismo, as condições severas de inverno, os danos nas estradas, no abastecimento de eletricidade, nas comunicações e outras infraestruturas continuam a dificultar o acesso e mais operações de busca e salvamento”, sublinhou o diretor-geral da OMS.
Os abalos, o maior dos quais com magnitude 7,8 na escala de Richter, derrubaram milhares de edifícios no sul da Turquia e no norte da Síria.
As equipas de socorro mantêm-se nos locais afetados, com os trabalhos dificultados pelas baixas temperaturas que se registam na região.
LUSA/HN
07/02/2023
Até agora, o maior número de vítimas foi contabilizado na Turquia (mais de 3.400 mortos e 21.000 feridos), mas a forte vulnerabilidade da população afetada na Síria – como consequência de 12 anos de guerra civil – preocupa particularmente a Unicef.
Na Síria, foram registados até agora 1.552 mortos e 3.549 feridos.
“Já havia uma situação de emergência no noroeste da Síria. As comunidades já estavam a lutar contra um surto de cólera e a enfrentar fortes chuvas e neve”, lembrou o porta-voz da Unicef, James Elder, em Genebra.
“Num contexto como este, e com mais de uma década de conflito, este terramoto é insuportável”, acrescentou.
Por isso, a agência vai concentrar os primeiros esforços no fornecimento de água potável e serviços de saneamento às comunidades afetadas na Síria, com o objetivo de prevenir o aparecimento de doenças.
Além disso, vai trabalhar para identificar, o mais rapidamente possível, as crianças que estão sozinhas para as reunir com as suas famílias ou garantir-lhes proteção.
Esta semana, todas as escolas das áreas afetadas da Turquia e da Síria estarão fechadas, mas a Unicef vai ajudar as crianças a voltarem à escola “assim que for seguro”, o que as ajudará a “restaurar algum sentido de normalidade no meio do caos”.
O sismo, registado na segunda-feira e que tem sido seguido de fortes réplicas, já causou a morte de mais de cinco mil pessoas na Turquia e na Síria, deixando também milhares de feridos e outros milhares sem abrigo no frio glacial que se faz sentir na região, mas o número ainda é provisório.
Os abalos, o maior dos quais com magnitude 7,8 na escala de Richter, derrubaram milhares de edifícios no sul da Turquia e no norte da Síria.
As equipas de socorro mantêm-se nos locais afetados, com os trabalhos dificultados pelas baixas temperaturas que se registam na região.
LUSA/HN
03/02/2023
Segundo a nota divulgada pelo Serviço Regional de Proteção Civil, depois do alerta foi acionada a equipa de resgate em montanha dos Bombeiros Voluntário de São Vicente e Porto Moniz e foi ativado o meio aéreo, que se deslocou à zona com dois recuperadores-salvadores.
Foi dada “uma resposta célere e adequada a este tipo de socorro, assegurando um elevado grau de prontidão, culminando com uma missão altamente eficaz”, lê-se na informação.
Após a chegada ao Serviço Regional de Proteção Civil, o cidadão foi assistido por uma equipa médica de intervenção rápida (EMIR) e depois conduzido para o Hospital Dr. Nélio Mendonça.
LUSA/HN
31/01/2023
Além da instalação dos equipamentos, o programa contempla igualmente a formação de operacionais, indicou o município.
Já foi ministrada naquele concelho formação a pessoas ligadas à comunidade escolar, funcionários municipais, militares da GNR, elementos afetos aos clubes desportivos, entre outros.
NR/HN/
30/01/2023
O reforço resulta de uma parceria entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e a Câmara de Mirandela, que informa, em comunicado, que este concelho do distrito de Bragança passa a dispor de um total de cinco EIP, com 25 operacionais.
De acordo com a autarquia, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários e Cruz Amarela de Mirandela tinha já duas equipas constituídas desde 2021, com 10 operacionais, ficando agora com mais cinco profissionais.
A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Torre de Dona Chama verá aumentado o efetivo profissionalizado de cinco para 10 operacionais.
LUSA/HN