O SNE quer ter uma voz ativa para a estratégia a ser definida na próxima legislatura. O sindicato considera que é preciso abordar “medidas que permitam corrigir as situações de injustiça, os baixos salários, a emigração em massa, o trabalho extraordinário sem cumprir os critérios definidos na lei, a exaustão, o desrespeito e discriminação salarial”.

De acordo com a entidade sindical, os enfermeiros têm sido sujeitos nestes últimos nove anos a uma perda de poder de compra entre 30 a 40%.

O sindicato defendeu, assim, o início do processo negocial do Acordo Coletivo de Trabalho Global aplicável aos Enfermeiros; um diálogo próximo com os enfermeiros; uma carreira especial de enfermagem; melhores condições de trabalho e a abertura de concursos de recrutamento de enfermeiros especialistas.

Emanuel Boieiro, Presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros, refere, em comunicado, que: “Esperamos que os vários partidos políticos integrem as nossas propostas nos programas eleitorais a sufrágio e que o próximo governo dê início ao processo negocial com os Enfermeiros logo em abril de 2024”

“O esforço de valorização da carreira e dos salários dos Enfermeiros permitirá reter talento e manter a qualidade do SNS, uma das maiores conquistas da nossa democracia”, acrescentou.

PR/HN