Inês Sousa Real falava no Centro Juvenil de Campanhã, que acolhe 40 jovens, dos 13 aos 25 anos, e garante que “estes jovens que estão numa situação de maior vulnerabilidade possam ter apoios, quer ao nível educativo quer ao nível do desenvolvimento psicossocial e por outro lado garantir a sua integração no mercado de trabalho quando atingem os 25 anos”, disse.
As lacunas na saúde “são, infelizmente, transversais aos jovens do nosso país”, considerou.
“Ainda ontem [terça-feira] estivemos com a Associação Académica de Coimbra onde pudemos ouvir a dificuldade que é para um jovem deslocado da sua zona de residência ter acesso aos cuidados de saúde primários, precisamos, por isso, de mais políticas”, nesta área, referiu Inês Sousa Real.
O PAN “quer reivindicar para a próxima legislatura mais apoio à saúde e à saúde mental” e garantir “um maior financiamento para esta instituição [Centro Juvenil de Campanhã], que para todas estas 40 crianças e jovens tem apenas um psicólogo afeto, que não pode, sequer, dar consultas de psicologia”.
“Precisamos de mudar o paradigma, garantir mais políticas, porque Portugal tem neste momento um rácio muito elevado, nós somos o país da Europa que tem mais incidências do ponto de vista da depressão e também dos antidepressivos que os jovens tomam. Temos de quebrar este paradigma e garantir mais políticas de prevenção ao nível da saúde mental e garantir que os jovens e crianças em situação de maior vulnerabilidade têm apoios sociais”, considerou.
Citou, como exemplo, “o caso dos órfãos vítimas de violência doméstica em que o PAN quer garantir que eles tenham uma pensão ao longo da vida que lhes permita sair da pobreza que até aqui não tem acontecido”.
LUSA/HN
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