Em comunicado de imprensa, o sindicato coloca o foco em três “vertentes essenciais”. São elas: os governos anteriores e o anterior primeiro-ministro não derem início ao processo negocial do Acordo Coletivo de Trabalho Global aplicável aos enfermeiros (que incluía a revisão da tabela salarial); a necessidade de privilegiar o diálogo social; o SNE – Sindicato Nacional dos Enfermeiros reforçou junto de Luís Montenegro que a maioria das reivindicações dos enfermeiros se relacionam com a defesa da qualidade da enfermagem e do acesso dos doentes a cuidados de saúde em tempo útil e de qualidade.

Relativamente ao último ponto, lê-se no comunicado de imprensa do SNE: “Por isso, temos defendido publicamente condições de trabalho dignas, sendo que a revisão da tabela salarial dos Enfermeiros tem prioridade máxima, assim como defendemos uma participação em todos os processos que envolver o planeamento e organização do serviço público, uma política correta de gestão de recursos humanos que valorize a opção dos Enfermeiros pelo SNS, e o aumento da capacidade de resposta, desde os Cuidados de Saúde Primários, passando pelos Internamentos hospitalares, Serviços de Urgência, Blocos Operatórios e pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados”. O sindicato espera que o primeiro-ministro “dê orientações claras e inequívocas de que é preciso concluir este processo negocial (ACT Global aplicável aos Enfermeiros no SNS) e o esforço de valorização dos Enfermeiros (revisão da tabela salarial como muito importante e urgente)”.

PR/HN