Israel regista novo recorde de infeções diárias com quase nove mil casos em 24 horas

1 de Outubro 2020

Israel registou esta quinta-feira um novo recorde de infeções diárias de Covid-19, com quase nove mil casos, apesar do confinamento nacional que está em vigor há quase duas semanas, anunciou o Ministério da Saúde do país.

De acordo com o ministério, nas últimas 24 horas foram registados 8.919 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, na sequência da realização de 68 mil exames.

A taxa de doentes com Covid-19 é muito alta para um país de nove milhões de habitantes, já que 13,6% dos resultados dão positivos, número que quase duplica entre a população ultraortodoxa.

O número total de infeções no país atinge agora quase 250 mil pessoas, das quais 810 estão internadas em estado grave, o que ultrapassa a barreira de 800 doentes graves que o Ministério da Saúde tinha marcado como linha vermelha para a sustentabilidade do sistema de saúde.

A pandemia já causou em Israel 1.571 mortos, um terço dos quais no último mês.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ordenou que os hospitais se preparem para uma capacidade seis vezes superior à normal, ou seja, para terem de atender cinco mil doentes diários.

O Gabinete dedicado à crise do coronavírus decidiu, na quarta-feira, prolongar o confinamento no país até 14 de outubro, e Netanyahu alertou que algumas das restrições podem durar meses ou “até um ano”.

Segundo o primeiro-ministro, Israel quer evitar o erro cometido na primeira vaga de Covid-19, quando adotou um levantamento das restrições muito rápido, que levou a uma segunda crise, mais forte do que a inicial.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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