Segundo a fonte, “mantém-se o plano de contingência, ou seja, os condicionamentos de março continuam em abril”, porque há “apenas 15 especialistas de Pediatria para assegurar a escala” da urgência na sequência de rescisões e baixas médicas.
Assim, a urgência pediátrica terá “encerramento ao exterior durante alguns períodos” de forma a garantir “uma solução sustentável de funcionamento das várias valências do Serviço de Pediatria e do Bloco de Partos do Serviço de Ginecologia-Obstetrícia”.
O plano de contingência prevê o funcionamento normal da Urgência Pediátrica de segunda a quinta-feira e o encerramento da Urgência Pediátrica Externa nos períodos noturnos de sexta-feira, sábado e domingo, entre as 20:00 e as 09:00 do dia seguinte.
“No período noturno mantém-se uma equipa de Pediatria que garante a Urgência Pediátrica Interna para crianças internadas e crianças em vigilância ou tratamento no Serviço de Urgência, admitidas antes das 20:00”, refere a ULSVDL.
Neste sentido, fica assegurado o normal funcionamento do Bloco de Partos e Neonatologia nos sete dias da semana e haverá resposta garantida a emergências médicas pediátricas com risco imediato de vida na Sala de Emergência da Urgência Pediátrica, mesmo durante os períodos de constrangimento.
O Conselho de Administração da ULSVDL afirmou, em comunicado de imprensa, “continuar a envidar todos os esforços para repor o normal funcionamento da Urgência Pediátrica, logo que possível”.
“Há autorização superior para promover a contratação de pediatras através de contratos individuais de trabalho ou de contratos de prestação de serviços para mitigar o défice de recursos humanos”, referiu a unidade.
A nova orgânica permite também que haja “condições para melhorar a articulação de cuidados, desenvolvendo um projeto de urgência referenciada em que se racionalize o acesso à Urgência Pediátrica, com orientação prévia pelo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), SNS 24 ou médico de família”, e que “se promova o agendamento rápido de consulta nos cuidados de saúde primários para as situações agudas não urgentes”.
LUSA/HN
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