Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou 99.773 mortos e quase de 6,4 milhões de casos, com o número total de infeções a saltar de um milhão em meados de julho para mais de seis milhões em menos de dois meses e meio.
Nova Deli, Mumbai, Chennai e Bengaluru são os principais centros urbanos de infeções, sendo responsáveis por um em cada sete contágios e por uma em cada cinco mortes no país.
O Governo indiano anunciou uma maior flexibilização das restrições a partir de 15 de Outubro. Cinemas e teatros podem abrir com a lotação limitada a 50% dos lugares, e as piscinas podem ser utilizadas por atletas.
Os 28 estados da Índia podem decidir a reabertura gradual de escolas e instituições de treino depois de 15 de Outubro. No entanto, os estudantes vão ter a opção de assistir a aulas ‘online’.
Os voos comerciais internacionais vão continuar suspensos até 31 de outubro. No entanto, os voos de repatriamento vão manter-se de e para os Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, França, Japão e vários outros países.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, impôs um rigoroso bloqueio em todo o país no final de março, mas começou a suavizar as restrições após dois meses para relançar a economia, que registou uma contração 24% no segundo trimestre.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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